Da Redação

Segundo pesquisa, 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade

A equipe do departamento de Educação da secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana (Settrans) continua desenvolvendo o projeto ‘Vida no Trânsito’. As atividades deste ano iniciaram na manhã desta quinta-feira, 18, na avenida Minas Gerais, próximo ao Imepac (Instituto Master Presidente Antônio Carlos) e na praça dos Ferroviários.

 

A coordenadora do projeto, Jacqueline Mendes, disse que o trabalho é realizado por meio de abordagens com propósito educativo. “Desta vez, o nosso foco é o uso do cinto de segurança. Alertamos os motoristas e passageiros a respeito da importância do item”, destacou.

Segundo observou, a maioria dos condutores orientados nas blitzen não utilizava o dispositivo de segurança. “Durante estes três anos de projeto temos notado que os araguarinos não tem o hábito de usar o cinto”, afirma.

As ações de prevenção serão promovidas até o final da próxima semana em várias partes do município. “A partir de segunda-feira atuaremos em parceria com a Polícia Militar, a qual realiza o trabalho de fiscalização. Ou seja, além da parte educativa também será promovida a fiscalização”, adiantou.

Após o período de blitz educativa, a equipe da Settrans atenderá o público escolar através de palestras e oficinas, juntamente com a Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros e PM Rodoviária. Interessados em solicitar o projeto gratuitamente podem entrar em contato pelo telefone (34) 3690 3270.

Importância do uso do cinto de segurança

Pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada no ano passado, aponta que apenas 50,2% da população afirmam sempre usar o cinto quando estão no banco traseiro de carro, van ou táxi. Os entrevistados mostram mais consciência quando estão no banco da frente, em que 79,4% das pessoas com 18 anos ou mais dizem sempre usar o item de segurança. Contudo, o cinto na parte traseira do veículo reduz mais o risco de morte, pois, em uma colisão, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona.

Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%. Um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade.