Profissionais da educação questionam decisão e promovem manifestação pública
qua, 2 de abril de 2014 01:22
Servidores em Araguari podem participar da mobilização, basta entrar em contato com o Sindicato. Foto: Arquivo
DA REDAÇÃO – Em razão ao julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade da Lei Complementar 100/07, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido nessa quarta-feira, 26, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) convocou uma manifestação que ocorre nesta quinta-feira, dia 3 de abril.
Os servidores irão se reunir às 14h no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para cobrar uma negociação com o Governo do Estado. Em Araguari, segundo o coordenador da subsede José Luís da Costa, os interessados filiados na categoria que quiserem participar devem procurar o Sindicato, situado à rua Aurélio de Oliveira, Centro, para demonstrar interesse e se colocar à disposição nas mobilizações.
Enquanto isso, uma série de questionamentos está circulando em fóruns de discussão da categoria e redes sociais. Os profissionais alegam que o Governo deveria dialogar com a categoria, para resolver a situação, levando em conta as promessas feitas anteriormente sobre a constitucionalidade da Lei Complementar em torno de 88.104 sem o processo de seleção. Outros se perguntam como será o futuro dos servidores demitidos e a realização de concursos públicos em cada região.
A decisão atinge 98 mil trabalhadores, que em sua maioria estão ligados à secretaria Estadual de Educação e o restante, dividido em diversos órgãos da unidade federativa, conforme informações obtidas no processo movido pela Procuradoria-Geral da República.
Assim, na tentativa de solucionar o problema, o Sind-UTE solicitou com urgência, uma reunião com o governador Antônio Anastasia (PSDB) e a secretária de Planejamento e Gestão Renata Vilhena, para tratar de assuntos relacionados à situação dos efetivados.
Segundo afirmou a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, há várias questões que não podem ser ignoradas. “Não concordamos com a política deste governo de resolver as questões que envolvem milhares de pessoas por decretos e resoluções sem conversar com os interessados que são os profissionais em questão. O Sindicato aguarda resposta do governo”, afirma.
Além disso, uma audiência da Comissão de Administração Pública foi requerida pelo deputado Rogério Correia (PT) e irá acontecer no dia 8 de abril, às 9h, para debater os problemas da educação no Estado.
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