Professores da rede estadual de ensino permanecem em paralisação
qui, 21 de junho de 2018 09:52Da Redação
Sind-UTE/MG declarou paralisação geral da categoria no dia 11 de junho
Desde o início da semana passada, professores da rede estadual de ensino estão com as atividades escolares paralisadas, devido ao não pagamento do salário, que deveria ter sido feito no dia 7 de junho. No início do mês, o governo de Minas Gerais publicou novo cronograma, em que a primeira parcela havia ficado agendada para o dia 13.
No dia 11, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) comunicou paralisação total da categoria, “diante do descumprimento contínuo do pagamento dos salários no 5º dia útil o que está ocasionando graves prejuízos de difícil reparação”.
O governo justificou o atraso com a falta de dinheiro em caixa; devido à greve dos caminhoneiros, a arrecadação do Estado diminuiu, resultando na falta de recursos para o pagamento de professores e demais servidores.
Em Araguari, todas as escolas da rede estadual de ensino aderiram ao movimento. Atualmente, o município conta com 18 escolas estaduais, totalizando cerca de 800 professores, segundo o coordenador geral do Sind-UTE Araguari, José Luís da Costa.
De acordo com o coordenador, no início desta semana, dia 18, foi depositado apenas R$ 1,5 mil para todos os profissionais da educação; na ocasião, não foi confirmada a data de pagamento do restante. E no dia seguinte, dia 19, deveria ter sido pago mil reais para os aposentados, mas foi feito o depósito de apenas R$ 500.
Na tarde de ontem, dia 20, foi confirmado o pagamento da segunda parte da primeira parcela. “Recebemos a informação no início da tarde que foi depositada a segunda parcela dos profissionais ativos, mas até o momento não sabemos se ‘caiu’ para todos. Em relação aos inativos, não há confirmação. Então, pelo nosso acordo, a paralisação permanece, pois é preciso que todos recebam”.
O Sind-UTE/MG denuncia o reparcelamento da primeira parcela e atraso em pagamentos da educação em relação a outras categorias, como segurança pública e saúde. “O governo está parcelando o que deveria ter sido pago numa única parcela, junto com os demais servidores estaduais. A discriminação da educação na política de pagamento que o Governo do Estado está praticando é inaceitável”, afirma em trecho de nota divulgada.
Asubsede do sindicato em Araguari continua organizando atos locais para o diálogo com a comunidade escolar e a população em geral sobre a atual situação. No último sábado, dia 16, foi feita uma movimentação pelas ruas do Centro, com o intuito de solicitar apoio da sociedade.
O coordenador José Luís da Costa reitera que, se a primeira parcela não for paga integralmente a todos os servidores, ativos e inativos, haverá uma manifestação no próximo sábado, dia 23; “caso o salário não seja efetuado até sexta-feira, sábado teremos mais movimentação”.
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