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Presídio de Araguari apresenta redução considerável na entrada de drogas e celulares

sex, 31 de março de 2023 08:01

Da Redação

Telas foram colocadas no telhado da unidade no ano passado
** Divulgação

Por um longo período, o número de ocorrências envolvendo entrada de drogas, celulares e até arma branca era assustador, quase que diariamente, na unidade prisional de Araguari, uma das principais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

 

O Jornal Gazeta do Triângulo obteve informações sobre os dados desse tipo de crime. O último foi registrado em fevereiro, reflexo do trabalho realizado pela administração do estabelecimento nas vistorias e na colocação de equipamentos que dificultam o ingresso de materiais proibidos.

 

Uma das modalidades mais utilizada era o arremesso para a parte interna do presídio, porém, com a colocação de telas, esse tipo de situação parou de acontecer, segundo apurado pela reportagem.

 

O serviço de inteligência da unidade também segue atento quanto a isso, apesar de a infraestrutura não ajudar, inclusive com a necessidade da construção de um muro lateral na divisa com uma reserva ambiental próxima.

 

Além disso, as punições estão mais rigorosas. No fim do ano passado, foi aprovado o projeto que muda a legislação e inclui no Código Penal outros tipos penais relacionados à repressão do uso de celulares em presídios.

 

No Código Penal, o crime de utilizar ou manter aparelhos de comunicação quando cumprir pena em regime fechado sujeita o preso a detenção de 2 a 4 anos.

 

O crime de levar aparelhos para os presos ou facilitar esse acesso teve aumento de pena, passando de detenção de 1 a 6 meses para reclusão de 4 a 6 anos.

 

Além disso, o projeto também atualiza a tipificação do crime de prevaricação (não cumprir o dever) ou de favorecimento por parte do diretor do presídio ou dos policiais penais, incluindo os casos de posse de componentes e acessórios. Nesses casos, a detenção de 6 meses a 1 ano passa para 2 a 4 anos.

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