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Paralisação das prefeituras: Raul Belém não descarta participação de Araguari

qua, 5 de agosto de 2015 08:03

Da Redação

Segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM), 80% das 853 cidades do estado decidiram protestar devido a dificuldades financeiras

Prefeituras do estado de Minas Gerais decidiram paralisar as atividades no dia 24 de agosto. A decisão foi tomada na manhã de quinta-feira, 30 de julho, ocasião em que 70 prefeitos representantes das 43 microrregionais do Estado se reuniram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A decisão de interromper os serviços prestados pelas prefeituras ganhou repercussão nos principais jornais de Minas, como O Tempo, Estado de Minas, Hoje em Dia e Diário do Comércio.

Prefeitos deliberaram interrupção de serviços públicos e o bloqueio das principais rodovias que cortam o Estado (CRÉDITO ASSESSORIA AMM)

Prefeitos deliberaram interrupção de serviços públicos e o bloqueio das principais rodovias que cortam o Estado (CRÉDITO ASSESSORIA AMM)

 

Segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM), 80% das 853 cidades do estado confirmaram adesão. A associação alega que o objetivo do protesto é mostrar à sociedade as dificuldades financeiras enfrentadas pelas prefeituras que não tem recebido o respaldo dos governos federal e estadual.

Serão interrompidos todos os serviços públicos, exceto os de urgência e emergência na Saúde. Além da paralisação, os prefeitos definiram fazer o bloqueio das rodovias que cortam o Estado na mesma data.

À reportagem da Gazeta do Triângulo, o prefeito Raul Belém (PP) afirmou que ainda não decidiu se Araguari irá se juntar a manifestação, mas sinaliza que a resposta pode ser positiva. Ele avalia que por se tratar de apenas um dia, a paralisação não causaria transtornos. “Vamos nos reunir na AMM na semana que vem para definir isso,” afirmou.

No entanto, ele ressaltou que outro movimento de prefeituras pretende realizar um protesto por período de tempo maior, mas Araguari não se envolveria nesta iniciativa. São prefeituras menores que estariam em condições diferentes de Araguari, segundo Raul Belém.

O presidente da AMM e prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio, ressaltou que a crise que o país enfrenta é essencialmente política e a mais grave vivenciada nos seus 35 anos de vida pública, além de afirmar que a associação dará todo o apoio aos prefeitos que decidirem aderir ao movimento.

Para expor os motivos da mobilização, a AMM irá elaborar uma cartilha com as principais reivindicações das prefeituras. O documento será repassado a todas as microrregionais, que ficarão responsáveis por disseminar as informações em suas respectivas regiões.

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