Da Redação

No último sábado, 9, a terceira edição do mutirão de limpeza contra a dengue percorreu os bairros Sibipiruna e Paraíso. Os agentes de endemias e funcionários da secretaria de Saúde, 110 pessoas ao todo, receberam apoio do Batalhão Mauá com 15 militares durante ação, que percorreu também residências do Ouro Verde e Alvorada.

 

Pneus, garrafas plásticas, tambores e lonas estão entre os principais materiais removidos. Segundo o coordenador de Zoonoses, Wellington Colenghi, quatro caminhões caçamba cheios de lixo foram recolhidos.

Apesar da ampla divulgação, principalmente em escolas, o Dengômetro não atingiu o resultado esperado. De acordo com o coordenador, cerca de metade dos 150 kits preparados não foram trocados devido à baixa procura. No entanto, ele avalia o mutirão de forma positiva como um todo, destacando principalmente a prestatividade dos moradores. “No Alvorada e Ouro Verde, o próprio morador ajudava, colocando o lixo no caminhão. Eles apoiaram bastante,” explica.

Outro ponto positivo destacado pelo coordenador é a eliminação de focos de forma indireta, por meio do trabalho de Educação e Saúde, que também é desenvolvido paralelamente às iniciativas de combate.

Na próxima semana, o destino do mutirão é o Centro. Das 7 às 11h e das 13 às 17h, equipes estarão na região que vai da avenida Bahia até rua Daniel Xavier, perímetro que registrou a maior quantidade de casos notificados de dengue na cidade.

CARRO FUMACÊ

Nesta semana, o trajeto inclui Amorim, Goiás, Joquei Clube, Industriários, Aeroporto e Gutierrez, de segunda a sexta-feira, pela manhã entre as 4 e 9h e a partir do final da tarde, entre as 17 e 22h. Nesses horários a temperatura está mais baixa e por isso o inseticida fica suspenso no ar por mais tempo.

A população deve manter portas e janelas abertas nos horários aproximados que o carro fumacê passar para que o inseticida se espalhe, alerta o coordenador. “Não é necessário abrir exatamente na hora da passagem do carro, pois o produto fica até 40 minutos no ar em forma de névoa. Não temos conhecimento de intoxicação por fumacê. Muita gente reclama do cheiro, mas quem tem alergia deve abrir a casa e permanecer em um cômodo mais afastado por um tempo,” explica o coordenador.