Obras do bairro Vieno podem ser paralisadas
qui, 7 de novembro de 2019 05:39por Laura Alvarenga
Retomadas no início de 2019, as obras do bairro Vieno abrangem serviços de recapeamento em 15 ruas localizadas na comunidade. Executados pelo 2º Batalhão Ferroviário “Batalhão Mauá”, os serviços são acompanhados pela prefeitura através da secretaria de Obras.
Após a execução dos trabalhos nas ruas: Isolina Soares, Vitória Régia, Olívio Vieira, Natália Barbosa, Moisés Antônio Naves, Marieta Vieira de Queiroz e Carmem Cândida Naves, existe a possibilidade de os militares do Exército brasileiro precisarem suspender as atividades na localidade.
Os recursos que custeiam os insumos utilizados nas obras não são repassados de forma integral, mas sim, por etapas. De acordo com o tenente-coronel Helton Fernandes de Andrade, o Batalhão recebeu recentemente R$ 209 mil para realizar um determinado trabalho correspondente a 800 metros de asfalto, recurso este que foi usado em sua totalidade.
O tenente-coronel informou que, atualmente não existem recursos para trabalhar no bairro Vieno e os serviços que estão sendo feitos, são aqueles que não ficaram em um nível de qualidade desejável anteriormente. “Para não paralisar totalmente, vamos trabalhar naquilo que ficou para trás e precisa ser feito até que a prefeitura proceda a um novo aporte financeiro. Caso isso não aconteça, não poderemos dar continuidade.”
O comandante ainda contou à reportagem da Gazeta do Triângulo, sobre o constante envio de ofícios à prefeitura relatando as etapas do procedimento. Nos documentos constam especificações sobre valores a serem repassados e datas a serem cumpridas. O 2º Batalhão Ferroviário enviou os ofícios sequenciais nos meses de março, abril, setembro e outubro, todos sem reposta oficial do município.
Segundo o comandante Helton Fernandes, o Batalhão trabalha para evitar a paralisação total das obras, visando o bem-estar e comodidade dos moradores do bairro, uma vez que sofrem há anos com a situação. “Hoje, para acabar o bairro Vieno, o Batalhão precisa de um aporte de aproximadamente R$ 637 mil. Se houver atraso, no todo ou em parte, os serviços precisarão ser paralisados.”
Questionado sobre a possível paralisação, o secretário de Obras, Expedito Castro Alves, disse que, “informamos ao Batalhão que faríamos um aporte essa semana, de aproximadamente R$ 132 mil até que o BDMG [Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais] libere outra medição dentro desse mês.”
A reportagem tentou contato com o prefeito Marcos Coelho de Carvalho, dando a ele, a oportunidade de se justificar sobre o assunto, contudo, não obtivemos retorno. O departamento de Comunicação, através do sargento Sildenir Silva de Miranda, do Batalhão Mauá, não recebeu o aporte informado pelo secretário da pasta responsável até a tarde desta quarta-feira, 6.
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Dia 6 teve uma reportagem falando que as obras estavam a todo vapor. Esse jornal é um lixo…
Os políticos ganham demais, roubam demais e aí não sobra dinheiro para os serviços das cidades.
Tem que conseguir dinheiro com deputados de fora para terminar essas obras.