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Número de pedintes e pessoas em situação de rua cresce no município

qui, 13 de julho de 2023 08:06

Da Redação

Grande parte dos pedintes possuem residência fixa e renda

As grandes cidades estão começando a perder o seu encanto aos olhos de grande parte da população brasileira. Animados com a expansão do crescimento rumo ao interior do país e com a melhoria das condições de vida fora do eixo central, e desanimados com a violência, o trânsito ruim, a necessidade de vencer grandes distâncias e o alto custo das despesas no dia a dia dos centros urbanos, há quem prefira viver em municípios menores.

Em Araguari é possível perceber o crescimento da quantidade de migrantes, parte deles consegue a recolocação no mercado de trabalho local, todavia um número expressivo de cidadãos se tornam pedintes ou pessoas em situação de rua.

Ontem, 12, a reportagem da Gazeta entrevistou o secretário de Trabalho e Ação Social, Paulo Apóstolo para saber mais detalhes sobre essa questão. “ Realmente, o número de pedintes e pessoas em situação de rua tem aumentado, mas esses cidadãos são oriundos de Uberlândia e quase sempre eles têm residência fixa, renda acima de 2 mil reais, conseguem pagar aluguel, têm benefícios do governo federal. Muitos aproveitam da benevolência dos araguarinos para virem para cá. Também existem uma grande quantidade de venezuelanos, que chegam ao município somente com as malas de roupas. Essa população não é público de albergue, pois os albergues abrigam as pessoas que estão somente de passagem pelo município”, disse.

Ainda de acordo com o secretário de Trabalho e Ação Social, a prefeitura identifica esse público, fazendo uma busca ativa. “A responsabilidade, a princípio, não é nossa. Precisam ser considerados três fatores, são eles: família, sociedade e governo, que é o último a ser considerado. Identificamos os motivos que levaram essas pessoas a estarem nas ruas, como uso de drogas e vulnerabilidade social. Posteriormente, vamos em busca da família, se ela está no município ou não. Quando não encontramos esse resultado, vamos para a sociedade. Em qual entidade essa pessoa quer ser abrigada? Quando não encontramos resultado nessa esfera, esses cidadãos passam a ser responsabilidade da esfera governamental, que somos nós. Assim, temos que prover a subsistência dessas pessoas”, explicou Paulo Aposto.

Vale mencionar que, a população pedinte é flutuante e em sua maioria não são moradores do município.

“Estamos atentos a essa abordagem. Esse número de pedintes deve ter aumentado, pois duas pessoas que realizam a triagem desses cidadãos estão de férias, fato que dificulta a identificação para darmos respostas para a sociedade”, finalizou o chefe da pasta de Trabalho e Ação Social.

4 Comentários

  1. Eliane disse:

    Eu não ajudo pois tem pessoas fortes, que poderiam estar trabalhando e não querem, pergunta se quer descarregar um caminhão, não querem de jeito nenhum e se ficar acostumando a dar dinheiro como tem muita gente que faz isso, aí é que eles não trabalham mesmo é só não dar nada que eles vão embora para a cidade deles, saem de tudo quanto é lugar, o governo aposentou os deficientes físicos e aí os que não tem um bom caráter ficam nas ruas roubando às pessoas, acho que envolveu em roubos o governo deveria cortar essa aposentadoria. E eles gostam de ficar é no meio do povo, para perturbar às pessoas, à porta do mercado é cheia de pedintes e a maioria é para comprar garotinho de pinga e drogas. Aqui em Araguari tem gente que resolveu ir morar na rua para não trabalhar.

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