MPE e Polícia Civil realizam segunda fase da Operação Camarilha em Araguari
sáb, 14 de junho de 2025 08:00Da Redação

Legenda: Em coletiva, o Delegado Rodrigo Fiorindo passou todas as informações sobre a operação e as investigações apuradas até aqui.
Nesta sexta-feira, 13, a cidade de Araguari amanheceu com uma movimentação intensa da Polícia Civil de Minas Gerais. Através da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil, foi desencadeada a segunda fase da “OPERAÇÃO CAMARILHA”.
A operação contou com a presença do Delegado Rodrigo Luis Fiorindo Faria, titular da investigação, acompanhado pelos Delegados Fernando Campos Storti e Felipe Oliveira Monteiro, 11 investigadores, dois escrivães, com a supervisão do Delegado Regional, Luciano Alves dos Santos, e do Ministério Público Estadual, através do Dr. André Luiz Alves de melo, a 1ª Promotoria de Justiça de Araguari. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, com a apreensão de 10 automóveis importados de luxo.
Segundo informado pela PCMG, a operação teve por objetivo, desarticular uma organização criminosa com atuação nacional, e ramificações nas cidades de Araguari–MG, Brasília–DF, Praia Grande–SP, Rio de Janeiro-RJ e Porto Alegre–RS, envolvida em crimes contra a economia popular, estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e a contravenção penal de jogo de azar, envolvendo influenciadores digitais e as “BETS”.
Em entrevista coletiva acompanhada pela reportagem da Gazeta do Triângulo, o Delegado Rodrigo Fiorindo pontuou que a investigação teve início com a primeira fase da operação, realizada em 13 de abril de 2013, e é voltada à apuração de falsidade ideológica e jogos de azar. “Após dois anos de investigações e diversas diligências policiais, chegou-se à deflagração da presente fase, ampliando o alcance das ações de combate ao crime, em razão de rifas sem filantropia e sem fim social, realizadas por influenciadores digitais da cidade”, explicou.
Rodrigo explicou ainda que esta nova ação penal investigou uma organização criminosa, capitaneada pelo advogado “HRL” da cidade de Araguari–MG, contando com a co-autoria do contador “FTCS” de Brasília–DF, dos influenciadores digitais “WMSC”, “CCSO” e “GMO” de Araguari–MG, além dos empresários “AFHAC” de Araguari–MG, “NSS” de Praia Grande–SP, “PCMFJ” do Rio de Janeiro–RJ e “TRRSLE” de Porto Alegre–RS. “Apuramos que a prática dos delitos de organização criminosa, estelionato, crime contra a economia popular, de dar indicações e afirmações falsas em prospectos ou anúncios, para fim de venda de títulos e delito de lavagem de dinheiro. O esquema delituoso conta com uma refinada artimanha para ludibriar a sociedade, onde os integrantes dessa horda através da empresa. Esse esquema conta com uma refinada artimanha para ludibriar a sociedade, onde os integrantes dessa horda através da empresa capitalização “VC” de Porto Alegre-RS conseguiam autorização da SUSEP – Superintendência de Seguros Privados, vinculada ao Ministério da Fazenda, para a comercialização de Títulos de Capitalização da Modalidade Filantrópica Premiável. Entretanto a empresa de capitalização “VC”, vinculava tal autorização junto a SUSEP, com a exigência da contratação de duas empresas intermediárias, sendo elas “AAGN” e “MPIAN”, ambas com sede em Praia Grande-SP”, destacou.
Dentro da investigação do Ministério Público Estadual, a empresa “AAGN” oferecia/apresentava três entidades filantrópicas para serem indicadas como beneficiárias dos referidos títulos de capitalização. Com a determinação da entidade filantrópica, esta, para receber os benefícios dos títulos de capitalização, era obrigada a contratar os influenciadores digitais “CCSO” e “GMO” e a empresa “MPIAN”, para assim devolver e repassar vultuosas quantias a tais pessoas e empresas. Durante as investigações foi constatado que a entidade filantrópica “FNAP” de Brasília-DF, DO VALOR RECEBIDO: · Devolvia aproximadamente 65% aos influenciadores digitais “CCSO” e “GMO”; · Devolvia aproximadamente 20% a empresa “MPIAN”. Ficou comprovado que a entidade filantrópica “FNAP” permanecia com APENAS 5% do valor total arrecadado na comercialização dos Títulos de Capitalização da Modalidade Filantrópica Premiável.
A investigação apontou ainda que a referida organização criminosa, com a falha de legalidade, engendrou esse esquema fraudulento, enganando milhões de pessoas pelo país. Inclusive, tal esquema, desvendado na presente operação, é alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal, denominada CPI da BETS, contando como Presidente o senador Dr. Hiran e relatoria da senadora Soraya Thronicke. “Tal esquema, da atual e corrente investigação, movimentou aproximadamente R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais) de setembro de 2023 a abril de 2025. Nesta etapa, há diligências em curso para a efetivação total das medidas constantes na decisão judicial”, finalizou o Delegado.
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