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Minas Gerais registra aumento no número de casos prováveis de Chikungunya

qui, 26 de outubro de 2017 05:12

Da Redação

Em Araguari não há notificações de suspeita da doença

O número de casos prováveis de Chikungunya em Minas Gerais sofreu um aumento de 3.375,5% em relação ao ano passado. Em Araguari, o departamento de Epidemiologia da secretaria de Saúde ainda não recebeu notificações de suspeita da doença.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que, de janeiro a dezembro de 2016, foram registrados 503 possíveis casos de Chikungunya no Estado e, de janeiro a outubro desse ano, o número subiu para 17.482. Além disso, dez mortes foram confirmadas e milhões de reais estão sendo gastos com internações e medidas de prevenção.

Moradores devem manter os quintais limpos para evitar a proliferação do mosquito

Moradores devem manter os quintais limpos para evitar a proliferação do mosquito

 

De acordo com a coordenadora do departamento de Epidemiologia da secretaria de Saúde de Araguari, Maria Lúcia Hirono, recentemente não foram registradas notificações de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “Nos últimos dois meses, tivemos apenas duas notificações de suspeita de dengue e nenhuma para Chikungunya e Zika. Por enquanto, estamos vivendo um período tranquilo, mas as chuvas ainda não começaram”, explica a coordenadora.

A coordenadora comenta que, com o início do período chuvoso, o vetor pode se proliferar. “A população precisa ficar atenta ao acúmulo de lixo e de água. É preciso manter os quintais limpos constantemente e não deixar nenhum tipo de recipiente que favoreça o acúmulo de água. O vetor existe em Araguari e, se não tomarmos cuidado, o mosquito irá se proliferar”.

Segundo Claudimir Lourenço, Referência Técnica em Endemia do departamento de Controle de Zoonoses, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) realizado no início desse mês, apresentou o índice larvário geral de 0,5%, que significa baixo risco para o município.

A pesquisa apontou que os bairros com maior concentração larvária foram o Goiás, Nossa Senhora de Fátima, São João e Industrial, com 1,1% (médio risco). “Fizemos um trabalho de eliminação dos criadouros nos imóveis em que foram detectados e também um trabalho de orientação e educação em saúde com os moradores, para que eles não deixem esses depósitos de água se tornarem criadouros novamente. Com o início desse período chuvoso, ainda temos muitos projetos e ações para serem executados”.

Dentre as recomendações para os moradores estão: limpar as calhas, tampar as caixas d’água, tampar os ralos, verificar se há acúmulo de água atrás da geladeira, colocar areia nos pratos que ficam em vasos de planta, limpar as vasilhas de água dos animais, não deixar garrafas e latinhas viradas para cima etc.

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