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Mesmo com aumento, servidores estaduais buscam por aumento correspondendo a inflação 2022 e 2023

qua, 3 de julho de 2024 08:54

Da Redação

O atendimento nas forças de segurança segue da mesma forma, como presenciado nas últimas semanas

O governador Romeu Zema sancionou o Projeto de Lei que determina o reajuste de 4,62% nos salários do funcionalismo público estadual. A recomposição salarial já será aplicada pelo Governo de Minas na folha de pagamento do mês de junho, a ser quitada no quinto dia útil de julho. Aproximadamente 625 mil servidores da administração direta, indireta, autárquica e fundacional do Estado, ativos, inativos e pensionistas, serão contemplados com a recomposição salarial, em um incremento de cerca de R$ 2,5 bilhões anuais com o pagamento da folha do Executivo, que chegará ao valor mensal de R$ 4,49 bilhões.

Conforme estabelecido, a recomposição também será paga retroativamente a 01/01/2024. Esses valores serão depositados nos meses de agosto a dezembro, seguindo o seguinte cronograma: retroativo de janeiro em agosto, de fevereiro em setembro, de março em outubro, de abril em novembro e de maio em dezembro. Os valores aplicados no pagamento do retroativo serão de R$ 975,39 milhões.

 

O aumento anunciado não agradou as forças de segurança formadas por servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Penal e Agentes socioeducativos, que pleiteiam o recebimento de 41%, que é o que deve o governo aos servidores. Os policiais exigem do governo, de forma imediata, o pagamento de pelo menos 10,41% que corresponde à inflação acumulada de 2022 e 2023. Quem trabalha com informações da área de segurança pública percebe que a busca por matérias tem sido complicada nos últimos meses. Situação, que segundo um servidor que conversou com a reportagem do Gazeta, deve continuar até que algo seja feito pelo estado.

 

A reportagem do Gazeta do Triângulo apurou com um dos servidores, que o trabalho oferecido à população está sendo desenvolvido em acordo ao que o Governo do Estado tem passado aos servidores. Diante a essa decisão do movimento, o que se nota é um serviço diário, porém, sem aquele mesmo ímpeto como visto anteriormente. Em alguns setores, parte da população tem reclamado desse atendimento, e até a imprensa tem encontrado dificuldades para obter algumas informações.

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