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Meio Desligado – O que esperar do Oscar 2018?

sex, 26 de janeiro de 2018 05:35

meio desligado

Antes de tudo gostaria de me desculpar, leitores. Um dia depois do julgamento mais aguardado dos últimos 13 anos (profético, não?) e a  Meio Desligado que tanto se dedicou a tratar da política brasileira está a falar de perfumaria. O delay de uma semana será grave, mas prometo me esforçar para que a espera seja compensada.

Antes de tudo, não vamos ficar fazendo contagem de indicados negros e mulheres. E nem choramingar a ausência de Mulher Maravilha. E nem do Tom Hanks. E nem do Spielberg. Ninguém acerta sempre, pessoal.

Entre os indicados a melhor filme e em outras categorias, ressalto títulos que mais prometem conquistas de estatuetas. Alguns ainda não foram lançados no Brasil, outros não passaram na região, mas que merecem toda atenção.

“O Destino de Uma Nação”

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Temos Joe Wright, diretor das excelentes adaptações Orgulho e Preconceito, Desejo e Reparação e Anna Karenina, o roteirista Anthony McCarten (A Teoria de Tudo) e Gary Oldman interpretando um dos maiores estadistas da história mundial. O filme retrata Winston Churchill prestes a encarar uma decisão que coloca em jogo milhões de vidas. Ao tomar posse do cargo de Primeiro Ministro da Grã-Bretanha ele precisa decidir se aceita um acordo de paz suspeito com a Alemanha para colocar fim à guerra. Não passou nos cinemas por aqui. Que bonito hein, Uberlândia!

“Dunkirk”

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Quem gosta da trilogia de Batman do Nolan não pode perder esse. E quem não gosta de Batman tem mais motivos ainda para assistir o longa, baseado na batalha de Dunquerque, nome de uma cidade portuária francesa onde soldados aliados foram encurralados pelas forças alemãs durante a Segunda Guerra. A coisa ficou muito preta e foi preciso evacuar os soldados. E por falar em Churchill, o desfecho deste evento tem a ver com ele também, por isso, ambos recomendados. É o primeiro filme de Nolan baseado em fatos reais.

“A Forma da Água”

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Guilermo Del Toro está de volta com aquele realismo fantástico e monstros que a gente adora, desta vez, com uma história de amor entre uma mulher e um ser anfíbio que demonstra sentimentos e inteligência. O diretor de “Labirinto do Fauno” uniu algumas temáticas que ele costuma abordar magistralmente em seus trabalhos à uma homenagem ao cinema antigo (a protagonista é muda não por acaso). E isso é algo que os críticos de cinema adoram bastante. Não vamos desmerecer o longa, que é o líder de indicações (treze no total), mas é possível notar que a crítica adora um “cinema homenageando cinema”, como O Artista e Hugo Cabret.

“Trama Fantasma”

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A parceria entre os aclamados Paul Thomas Anderson e Daniel Day-Lewis se repete em Trama Fantasma. Esse é daqueles que você nem precisa saber a história, se tem direção do Paul Thomas Anderson, basta. E quem viu “Sangue Negro” sabe que não é nenhum exagero.

Lewis, o único a ganhar três Oscars de Melhor Ator,  é um renomado estilista que veste a realiza britânica. Suas inspirações vêm de amores e corações partidos que ele acumula ao longo dos anos. Quando ele encontra a jovem Alma, parece que as coisas estarão prestes a mudar neste romance que não parece ter um final feliz, a julgar pelo clima do trailer e pela declaração do ator, que disse ter encerrado a carreira após as filmagens.

“Antes de fazer o filme eu não sabia que pararia de atuar. Sei que Paul e eu rimos muito antes de fazermos o filme. E depois paramos de rir porque nós dois fomos tomados por uma sensação de tristeza”, disse Day-Lewis à revista W. Expectativas lá em cima!

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