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Materiais escolares estão mais caros este ano

ter, 17 de janeiro de 2023 08:05

Da Redação

 

O início do ano é o período de férias para muitas famílias brasileiras, mas também é uma época complicada para grande parte da população, pois existem gastos comuns para esse tempo e o orçamento pode ficar ainda mais apertado se não for feito um controle de todas as receitas e todas as despesas.

A compra de material escolar pode ser uma vilã, pois a diferença dos preços dos produtos pode ser gigantesca, se não houver uma pesquisa prévia.

Uma boa estratégia é pesquisar os preços antes de comprar

 

Ontem, 16, a reportagem da Gazeta realizou uma pesquisa de preços com alguns itens básicos solicitados nas listas de materiais escolares, onde foram encontrados os seguintes valores: apontador sem depósito por R$2,00, em média. A borracha macia pequena custa em torno de R$0,81. O preço do caderno brochurão simples de 96 folhas gira em torno de R$8,83. O preço médio do caderno de 10 matérias é R$22,50. Já o lápis preto nº 2 custa aproximadamente R$0,80. Esses preços são a média de 3 estabelecimentos comerciais e de diferentes marcas, por essa razão podem mudar para mais ou para menos, dependendo do local de revenda.

Em 2022, de acordo com as informações apresentadas na pesquisa de preços do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Araguari, o valor médio do apontador sem depósito era de R$1,53. A borracha macia pequena custava em média R$1,48. O preço do caderno brochurão simples com 96 folhas girava em torno de R$5,97; já o valor médio do caderno de 10 matérias era de R$18,06, e o lápis preto número 2 custava aproximadamente R$0,79.

É possível perceber o aumento de preço de vários produtos dessa lista, pensando nisso o Jornal Gazeta entrevistou alguns pais de alunos para saber o que estão fazendo para driblar a alta desses valores.

“Eu não pesquisei os preços dos materiais escolares, mas percebi que vários materiais das minhas filhas estão muito conservados e podem ser novamente utilizados. Comprei apenas o que elas realmente precisavam, mas confesso que mesmo assim senti o aumento dos preços de alguns produtos”, disse a dona de casa, Elisângela Oliveira.

“Tenho uma menina de seis anos, que vai cursar o primeiro ano. A lista da escola, como sempre, é enorme. Estou estudando os preços e vou tentar comprar somente o básico, que foi pedido na lista”, destacou Reginaldo Oliveira, locutor esportivo.

“Estou desde dezembro pesquisando. Pesquisei os preços em sites e fiz orçamentos em lojas físicas. O que eu vi que estava em promoção nos sites, eu comprei (lápis de cor, canetinha, combo de mochila, estojo e lancheira). Achei cadernos, lápis, borracha e dicionário com preços mais acessíveis em uma loja física, mesmo assim, antes de comprar, fui em três lojas físicas e fiz três orçamentos. Percebi que entre os materiais que eu comprei e os matérias que as mães das colegas da minha filha comparam houve uma diferença de mais de R$150,00. Consegui preços melhores graças as minhas pesquisas”, explicou a professora, Juliana Borges.

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