Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2025 Fazer o Login

Mais de mil sepulturas abandonadas foram identificadas no Cemitério Bom Jesus

sex, 26 de fevereiro de 2016 08:40

Da Redação

Mais de mil sepulturas se encontram em estado de abandono

O Correio Oficial do município publicou, nessa quarta-feira, 24, o Termo de Ajuste de Condutas (TAC) celebrado entre o Ministério Público de Minas Gerais e a secretaria de Obras, com o objetivo de solucionar os problemas encontrados no Cemitério Municipal Bom Jesus.

A partir de 2017, será cobrada uma taxa anual de conservação das sepulturas

A partir de 2017, será cobrada uma taxa anual de conservação das sepulturas

 

De acordo com o secretário de Obras, Odon Naves, foi realizada uma visita ao Cemitério Bom Jesus nessa segunda-feira, 22. “Realizei uma visita ao local, acompanhado pelo Promotor de Justiça, André Luís Alves de Melo, e pelo subprocurador geral do município”.

O secretário de Obras afirma que a equipe está realizando um levantamento das sepulturas abandonadas. “Encontramos quase mil sepulturas abandonadas, entre as 20 mil existentes no local. A manutenção é obrigatória para todos os proprietários, então, faremos um edital convocando todos esses titulares a atualizarem seus cadastros”.

Os titulares de aforamento perpétuo ou concessão estável que não comparecerem, no prazo de 90 dias após a publicação do edital, perderão os direitos de utilização das sepulturas. “Os titulares devem comparecer à administração do cemitério e comprovar a regularidade, manutenção e conservação das sepulturas. Caso continuem abandonadas, abriremos, tiraremos as ossadas e liberaremos os túmulos para que outras famílias possam adquirir, através de processos licitatórios. Aqueles que desejarem adiantar o cadastramento, não precisam aguardar a publicação do edital”.

A secretaria de Obras irá providenciar a construção de um ossário no Cemitério Park, dentro dos padrões técnicos exigidos, para o depósito das ossadas de pessoas cujos familiares não regularizarem as sepulturas. “Existem túmulos que estão abandonados há quase 20 anos e nenhum familiar acompanha as condições da sepultura. É um abandono total. Quando identificamos as sepulturas abertas, acabamos fazendo a manutenção, mas a responsabilidade é dos proprietários”.

Segundo o secretário, a partir de 2017, será cobrada uma taxa anual de conservação das sepulturas. “Essa taxa será cobrada de todos os titulares, no valor de 50 UFRAS para sepulturas simples e de 51 a 100 UFRAS para jazigos. Esses valores serão utilizados para a manutenção, conservação e demais despesas comuns dos cemitérios”. O secretário ressalta que a responsabilidade de manutenção das sepulturas continua sendo dos titulares. “Essa taxa é para a conservação e segurança da área comum do cemitério”.

A secretaria de Obras também realizará a implantação do cadastro informatizado do cemitério. “Estamos instalando um novo sistema na prefeitura e realizaremos a informatização dos cadastros do cemitério. Também pretendemos contratar uma empresa para fazer o georreferenciamento das sepulturas do Cemitério Bom Jesus, para que as pessoas possam fazer a consulta e descobrir o local correto de cada túmulo”.

O secretário afirma que a medida de informatização facilitará as condições para os titulares, além de evitar problemas, como a venda e transferência irregular de sepulturas. “Comercializar sepulturas é uma prática ilegal. O correto é a transferência hereditária e, com esse novo cadastramento, conseguiremos organizar essa situação”.

Odon Naves afirma que a prefeitura continuará investindo no Cemitério Park e nos cemitérios dos distritos de Amanhece, Piracaíba, Florestina, Campo Redondo e Santo Antônio. “Estamos trabalhando há dois anos em melhorias nos cemitérios, junto ao Ministério Público”.

5 Comentários

  1. Janis Peters Grants disse:

    Prezado Redator,

    RESPEITANDO-SE TOTALMENTE a cultura e religiosidade das pessoas, nossos Gestores deveriam incentivar e DISPONIBILIZAR a opção pela CREMAÇÃO, já presente até mesmo em UBERLÂNDIA, a custos acessíveis.

    EU NÃO QUERO QUE A MINHA FAMÍLIA e os MEUS AMIGOS se livrem de MIM, e EU permanecer quase SEIS anos ou mais servindo de alimentos a baratas, e estas, a escorpiões, e ainda passando por todo tipo de circunstâncias que poderiam ser evitadas, como manutenção em MEU TÚMULO, ou mesmo, o risco de um PAI DAS TREVAS roubar o meu esqueletão para “trabalhos”, dos grandes…

    Guardar corpos, é uma coisa meia que … dos tempos dos faraós…

    Ora, se após A MINHA MORTE o MEU CORPO não PERTENCE MAIS SEQUER À MINHA FAMÍLIA, e sim AO ESTADO, no meu caso, por favor, DESEJO minha farofa… digo, minhas cinzas ao vento, rios, cerrados… pés de plantas.

    Passamos uma VIDA inteira BERRANDO por LIBERDADE, para que – no fim dela, nos tornemos PROPRIEDADE DO ESTADO, e ainda sendo considerados um PROBLEMA SANITÁRIO aos que residem vivos, próximos ao buraco onde EU fui colocado ao esquecimento ?!

    – NÃO. Obrigado.

    Atenciosamente,
    Janis Peters Grants.

  2. Luiz Cláudio da Costa disse:

    Depois de morto fiofo de farofa não tem dono kkkkkkk-desculpe com o perdão da palavra .

  3. Janis Peters Grants disse:

    Prezado Luiz Cláudio,

    – CORRETÍSSIMO. Perceba que o procedimento da CREMAÇÃO, impossibilitaria em definitivo a prática da NECROFILIA, nem sempre divulgada…

    Atenciosamente,
    Janis Peters Grants.

  4. edson batista dos santos disse:

    compramos um jazigo em 1993, e pagamos um valor altissimo, igual a compra de apartamento, agoa a rio pax , esta anucnciando na TV, que temos uma tax obrigatoria anual no vaor de R$ 141,30, esta correto esta cobrança,vi aqui que esta taxa seria a partir de 207 ???

  5. marcia disse:

    Como vc Edson Batista dos Santos comprou um jazigo em 1993 se a prefeitura não vende ? Apenas cobram um valor de meio salário mínimo para liberar o alvará ? Muito estranho que alegue que custou o valor de um apartamento.

Deixe seu comentário: