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LIRAa aponta risco médio de índice larvário de Aedes aegypti em Araguari

sex, 15 de abril de 2016 08:29

Da Redação

Criadouros foram encontrados principalmente em vasos, pratinhos e bebedouros de animais

O departamento de Controle de Zoonoses divulgou, nessa quinta-feira, 14, o primeiro Levantamento Rápido de Índice Aedes Aegipty (LIRAa) de 2016. O município apresentou Índice de Infestação Predial de 2%.

De acordo com Wellington Colenghi, coordenador do departamento de Controle de Zoonoses, o Índice de Infestação Predial (IIP) do município é de 2%, que significa risco médio. “O número permitido pelo Ministério da Saúde é de 1%, porém, em idêntico período do ano passado, o mesmo índice estava em 6,9%, o que apresenta uma grande diferença”.

95% dos criadouros de mosquito foram identificados nas residências

95% dos criadouros de mosquito foram identificados nas residências

 

O coordenador afirma que as ações no município têm auxiliado na redução do índice. “Realizamos ações juntamente com a secretaria de Educação e o Exército, além do trabalho dos Agentes de Combate a Endemias. Apesar de o índice apresentar risco médio, o percentual é positivo se comparado ao ano anterior, quando foram registrados 3,8% em janeiro e 6,9% em março. Com esse novo índice, nós percebemos que a população começa a se preocupar em combater o mosquito”.

Segundo o documento, os bairros que apresentam maior índice de infestação (2,6%) são: Alan Kardec, Goiás, Goiás Parte Alta, Vieno, São Judas, São Sebastião, São João e Independência. Em seguida, foram registrados os bairros Rosário, Aeroporto, Industrial e o Centro da cidade, com índice de 2,1%.

Os bairros Interlagos, Paraíso, Sibipiruna, Alvorada, Jockey Club, Jardim Panorama, Santiago, Miranda, Parque dos Verdes e Portal dos Ipês apresentaram índice de 1,9%. Os bairros que apresentaram os menores índices (1,8%) foram: Santa Helena, Fátima, Maria Eugênia, Monte Moriá, Brasília, Fátima I, Fátima II, Gutierrez, Madri, Bela Suíça, Bosque, Novo Horizonte, Amorim, Jardim Milenium e Belo Jardim.

Colenghi ressalta que 95% dos criadouros de mosquito foram identificados nas residências. “A maior quantidade de criadouros (26%) foi encontrada em vasos de plantas, pratinhos, bebedouros de animais e frascos com água. Isso mostra que falta a vigilância frequente nesses tipos de criadouro. Em seguida foram as calhas, lajes, ralos e sanitários em desuso (24%), ou seja, o LIRAa realmente aponta que o problema está dentro das residências. Os moradores precisam ser mais vigilantes”.

O documento também relatou criadouros em caixas d’água ao nível do solo, tambores e tonéis (20%); recipientes plásticos, latas e lixos (20%); pneus e materiais rodantes (4%); depósitos naturais (4%); e caixas d’água (2%).

Os agentes do departamento de Controle de Zoonoses visitaram 2.169 imóveis para o Levantamento Rápido de Índice Aedes Aegipty (LIRAa). De acordo com o reconhecimento geográfico de 2015, o município possui um total de 55.786 imóveis. O coordenador solicita o apoio da população no combate ao mosquito. “Pedimos para que todos colaborem com essa luta, pois a responsabilidade é de todos”.

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