Jogo será o primeiro do time de Bernardinho fora de casa; treinador continua de fora e Rubinho segue no comando

 

A busca pela manutenção da invencibilidade da seleção brasileira masculina de vôlei na Liga Mundial passa pelo primeiro compromisso fora de casa. Nesta sexta-feira, às 15h10, o time enfrenta a Sérvia na cidade de Novi Sad. No domingo, os dois times voltam a se enfrentar, no mesmo horário.

A estreia do Brasil na competição aconteceu há duas semanas, justamente contra os sérvios, que deram trabalho, mas foram derrotados por 3 a 2 e 3 a 1 em Belo Horizonte. A sequência reservou vitórias por 3 a 1 e 3 a 0 sobre a Austrália, em São Bernardo do Campo (SP).

“Os resultados anteriores nos deram confiança e, por isso, chegamos bem para estes jogos aqui na Sérvia, mas com a certeza de que podemos e devemos melhorar”, indica o ponta Lucarelli, que tem sido escalado como titular na maior parte dos jogos, mesmo com o sexteto inicial sofrendo mudanças.

Ainda desfalcado do técnico Bernardinho, cumprindo suspensão imposta pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB), o time continuará sob o comando de Rubinho, que tem desempenhado bem seu papel. Ter enfrentado os sérvios deu à comissão técnica do Brasil boa dose de informações sobre o adversário, que tem jogadores de alto nível em seu elenco.

“Enfrentar o time deles novamente não torna a partida mais fácil, mas, claro, agora temos dados ainda mais precisos sobre a equipe e acredito que teremos capacidade de saber ainda melhor como enfrentá-los”, aponta Lucarelli.

Oportunidade

Desde o primeiro jogo, Rubinho tem feito mudanças na escalação inicial do time, dando chances para vários jogadores. O rodízio é considerado como positivo pelo elenco.

Apesar da disputa entre os dois, o clima é de uma briga sadia para ajudar a seleção. “Nada melhor do que estar ao lado do Sérgio, que tem sido referência na posição há muitos anos, jogando em alto nível. Está sendo muito gratificante poder fazer parte do grupo e buscar esse crescimento ao lado de um espelho como o Serginho”, afirma Brendle.

Escadinha também elogia o companheiro de posição, que reúne qualidades essenciais para um líbero. “Estou gostando da personalidade dele, que aceita bem as cobranças e trabalha muito bem. É um atleta dedicado e não tem preguiça para ir ao chão — característica que um líbero precisa ter. Estamos com mais um líbero para jogar em alto nível”, declara.