Papo nosso de cada dia…

De volta pra casa, “trazendo na mala, bastante saudade” do Uruguai, país vizinho, gentil e cordial, onde passamos dez inesquecíveis dias transitando por uma riqueza cultural inebriante.

A oportunidade de visitar exposição de Picasso no Museu Nacional de Artes Visuais…, foi um presente ímpar!

Juan Manuel Blanes – artista uruguaio – surpreendeu-nos com a beleza de suas obras e o realismo nelas tratado. O museu de Blanes, se completa com a magnitude do Jardim Botânico, que o abriga majestosamente

Joaquin Torres Garcia, outro mestre da arte uruguaia, nos prendeu diante de seu talento com a criatividade, tintas e pincéis, oferecendo então um espetáculo aos olhos, que jamais será esquecido! Juro que não!

A caminho de Punta Del Este, parada obrigatória na Casapueblo, onde viveu e onde é mantido o Museu de Carlos Paèz Vilaró, escoltas, mandalas, telas de rara expressão de arte e livros, inclusive infantis.

A casa, por si só, é outra forte atração, por não ter em sua arquitetura nenhuma parede reta, por opção e desejo do próprio Vilaró, é outro ponto atraente.

Colônia del Sacramento, indescritível beleza especialmente pelo exuberância do rio Plata oferecendo um visual e pôr do Sol abençoado pela natureza, grandemente!

Punta del Este, é o paraíso em solo uruguaio! Sem medo de errar ou de comentar exageros…, ali  – é claro –  se reúnem  e mantém suas mansões, os magnatas, os poderosos donos do dinheiro e das regalias, vindos de todo canto do mundo.

O rio encontra o mar unindo suas águas doce e salgada, numa perfeita harmonia da natureza.

Em todos os cantos do pequeno país, inclusive na capital Montevidéo, as imensas árvores são preservadas rigorosamente, praças bem cuidadas, monumentos respeitados, Educação priorizada, Segurança absoluta garantindo o ir e vir da população.

Jovens e idosos transitam a noite pelas ruas serenamente…

Cafés e restaurantes atraentes oferecem atendimento acolhedor e gentil.

Fechando o cardápio do proveitoso passeio na casa de Show El Milangòn, mostrando belíssimas apresentações de tango, cantores e cantoras de lindas “canciones” e o folclore local, muito valorizado! Ponto alto o Candonbès – reconhecido como carnaval uruguaio – de inexplicável riqueza da cultura popular. As batidas ritmadas por instrumentos – confesso — não deixam ninguém ficar parado e acabamos entrando na dança!

Quanta coisa mais poderia ser dito a respeito desse gratificante passeio, mas comentário que não quer calar é sobre a quantidade de livrarias e o movimento nelas percebido…

Gratíssima aos companheiros de viagem Lenora Accioly,  Paula Henriques de Pinho e Jônatas Lima!

Enfim, de volta à rotina, aqui num grande abraço a cada um dos leitores, Gazeteados comigo.

 

 

 

 

 

Apenas algumas pinceladas uruguaias, em doses homeopáticas…