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Justiça ouve três pessoas envolvidas em homicídios em Araguari

sáb, 8 de março de 2014 13:33

DA REDAÇÃO  – Em audiência de instrução e julgamento, o Juízo Criminal da Comarca de Araguari ouviu nesta sexta-feira os acusados pelo assassinato de Antônio Ferreira, o Palão (66 anos), no dia 13 de fevereiro de 2013, na rua João Batista Ferreira Cascão, bairro Novo Horizonte.

Rosemário Gonçalves de Melo (26 anos) e Jordany de Cássia Alves dos Santos (29 anos) foram denunciados por homicídio duplicado. O réu – que possui outras passagens na Justiça, foi capturado pela Polícia Civil em abril e a mulher, em julho, do ano passado.

Para o Ministério Público, Rosemário, também conhecido como Baianinho, matou Antônio Ferreira motivado por ciúme, uma vez que sua ex-mulher namorava Antônio Ferreira e ele não se conformava.

Na fase de inquérito policial, uma testemunha teria relatado que viu Rosemário rondando a residência do idoso na noite dos fatos, inclusive discutindo com a vítima. Teria afirmado ainda que se deparou com o rapaz após o crime e questionou sua atitude, sendo ameaçada de morte pelo mesmo, que estava com marcas de sangue no corpo e em suas vestes.

Antônio Ferreira foi assassinado com uma facada na região abdominal, no dia 13, mas o corpo foi encontrado por familiares apenas no dia 15. Dois meses após os fatos, Baianinho foi preso por investigadores.

SANTA HELENA

No próximo dia 26, às 15h30, a Justiça irá ouvir Salviene Maria da Silva Lindemberg, denunciada pela morte do pedreiro Wanderlei Lindemberg, o Branco, em janeiro de 2012. Ele levou três tiros (dois no peito e um na boca), em sua residência, na rua Jaime Gomes. O assassinato teria sido motivado por ciúme, uma vez que Salviene não se conformava com a separação de Wanderlei.

As investigações do crime começaram minutos após os fatos, por volta das 7h, e quatro horas depois, os investigadores Douglas Henrique e Jari localizaram um revólver calibre 32 com três munições deflagradas no quintal da residência da acusada, na rua Borba Gato, no bairro Goiás. A mobylete que ela teria usado na fuga também foi encontrada com um dos filhos do casal.

Dias depois, Salviene se apresentou na Delegacia de Polícia, confessou a autoria do homicídio, mas disse que estava arrependida.

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