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Homem vai a julgamento popular pela morte do irmão

qua, 30 de setembro de 2015 08:59

Da Redação

A Primeira Vara Criminal da Comarca de Araguari programou para o próximo dia 15, no Fórum Doutor Oswaldo Pieruccetti, a sessão de julgamento popular de Nélio Francisco de Jesus, denunciado pela morte do próprio irmão, Danilo Francisco de Jesus, em novembro do ano passado, no bairro Santiago.

Crime ocorreu em novembro do ano passado, no bairro Santiago

Crime ocorreu em novembro do ano passado, no bairro Santiago

 

Nesta semana, foi expedido edital de convocação dos jurados que deverão servir no Plenário do Júri. Ao todo, são 25 cidadãos idôneos da sociedade araguarina. No dia do julgamento, sete serão escolhidos para formar o Conselho de Sentença.

Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, por volta das 19h do dia 14 de novembro, na rua Eurípedes Santiago, Nélio Francisco matou Danilo Francisco, seu próprio irmão, com uso de arma de fogo, por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa do ofendido.

Ainda de acordo com o MPMG, naquela data fatídica a vítima no momento que fazia compras num sacolão, encontrou com o denunciado, iniciando uma discussão acalorada acerca de um terreno.  Pouco depois, Danilo entrou em contato com sua esposa e falou que se algo acontecesse com ele, teria sido seu irmão.

Ao chegar em casa narrou os mínimos detalhes para sua mulher. Em seguida, Nélio invadiu o imóvel e disparou quatro vezes contra Danilo, na frente da mãe de ambos.

Quatro dias após os fatos, o suspeito se apresentou de livre e espontânea vontade na Delegacia da Comarca, mas não tinha conhecimento do mandado de prisão preventiva em seu desfavor, expedido um dia após o crime, pelo juiz-plantonista.

Ele prestou um rápido depoimento e negou ter atirado em Danilo Francisco, mesmo com as declarações das testemunhas oculares do homicídio. A versão apresentada não convenceu o delegado Fernando Storti, que o indiciou por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima).

A defesa tentou a liberdade provisória de Nélio no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, há cinco meses, não logrando êxito. Danilo Francisco de Jesus tinha 31 anos e residia com a mãe e a amásia, na rua Eurípedes Santiago.

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