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Graça…não de graça (Que peso)

qui, 7 de agosto de 2014 00:00

juliano fabricioJULIANO FABRÍCIO

tudog07Dobrando-se aos poderes do mundo, a mente deformou o evangelho da graça em cativeiro religioso e distorceu a imagem de Deus em forma de um guarda-livros eterno e cabeça-dura. A comunidade cristã lembra mais uma bolsa de valores, na qual a elite é honrada e os comuns ignorados. O amor é reprimido, a liberdade acorrentada e o cinto de segurança da justiça-própria devidamente apertado. A igreja institucional tornou-se alguém que inflige feridas nos que curam, em vez de ser alguém que cura os feridos. 

Dito sem rodeios: a igreja evangélica dos nossos dias aceita a graça na teoria, mas nega-a na prática.

Dizemos acreditar que a estrutura mais fundamental da realidade é a graça, não as obras – mas nossa vida refuta a nossa fé. De modo geral o evangelho da graça não é proclamado, nem compreendido, nem vivido. Um número grande demais de cristãos vive na casa do temor e não na casa do amor.

Nossa cultura tornou a palavra graça impossível de compreender. Repercutimos frases do tipo “Nessa vida nada é de graça” ou “Sem dúvida, dê a cada um o que merece – e nem um centavo a mais”.

Estamos vivendo a era dos sermões “toma lá, dá cá”, isso fica a impressão que uma espiritualidade “faça-você-mesmo” é a nova onda evangélica.

Embora as escrituras insistam que é de DEUS a iniciativa na obra da salvação – que pela graça somos salvos, que é o formidável Amante quem toma a iniciativa – freqüentemente nossa espiritualidade começa no “eu”, não em Deus. A responsabilidade pessoal substitui a resposta pessoal. Falamos sobre adquirir a virtude como se ela fosse uma habilidade que pudesse ser desenvolvida, como uma bela escrita ou uma jogada de mestre.

Enfim…precisamos entender e não sermos ludibriados….pois DEUS tem um único posicionamento inflexível com relação a nós: Ele nos ama. 

**Só tem um problema: Isso é naturalmente incrível demais para aceitar e não é para gente barulhenta e cheia de si que manipula o cristianismo a ponto de torná-lo um simples apelo ao emocionalismo ou ainda um duro julgo a se carregar…

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