Por P.J. GODOY

Europeus, africanos e latino-americanos entram no caminho dos brasileiros. Fotos: Divulgação

Croácia
O Brasil inaugura sua participação diante da Croácia, no dia 12 de junho. O que alguns não sabem é que para chegar até a Arena Corinthians, os croatas precisaram suar a camisa em uma eliminatória de tirar o fôlego. Remanescente da antiga Iugoslávia, a seleção ficou na segunda posição, deixando para trás países como Sérvia e Escócia e superada apenas pela Bélgica. Após oito anos longe dos mundiais, o esquadrão europeu retorna com um elenco bastante promissor. Apesar da ausência do atacante Mandzukic, suspenso na partida de estréia, Modric, meia do Real Madrid, deve ditar o ritmo da equipe. Sob os olhares do técnico e ex-jogador Niko Kovac, os primeiros rivais brasileiros sonham reeditar a campanha triunfal conquistada na Copa de 1998, quando chegaram às semifinais do torneio.
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México
Se há uma seleção da qual os brasileiros tem motivos de sobra para temer, é a do México. Basta resgatar momentos como na final da Copa das Confederações de 1999, quando o Brasil perdeu por 4 a 3, ou na derrota verde-amarela na decisão dos Jogos Olímpicos de 2012, por 2 a 1. No entanto, nem tudo são flores no jardim mexicano. Para garantir uma vaga no mundial, os comandados do técnico Miguel Herrera precisaram passar pela repescagem após somar duas vitórias em dez partidas no hexagonal final. Em solo tupiniquim, as apostas se concentram em trunfos como o atacante Javier Hernandéz, do Manchester United. Em busca da sexta classificação consecutiva para a segunda fase da Copa, a equipe mede forças com os anfitriões no dia 17 de junho, no estádio Castelão, em Fortaleza.
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Camarões
Seis dias depois, os “leões indomáveis” invadem o caminho brasileiro rumo ao hexacampeonato. Para o terceiro e último desafio da fase de grupos, os camaroneses desembarcam em Brasília com a missão de findar um tabu recorrente de 16 anos em Copas do Mundo. Em sua última classificação para a segunda fase, em 1990, a equipe alcançou as quartas de final, levando o futebol africano ao cenário internacional. Depois de uma classificação convincente nas eliminatórias, Camarões encontra em nomes como Samuel Eto’o, Alex Song e Jean Makoun a força responsável por novamente quebrar barreiras dentro dos gramados.
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BOLETIM DOS FAVORITOS

• País: França
• Continente: Europa
• Retrospecto: campeão em 1998 e finalista em 2006
• Grupo: E (Suíça, Equador e Honduras)
• Base: estádio Santa Cruz (Ribeirão Preto-SP)
• Provável escalação: Lloris; Debuchy (Sagna), Varane, Abidal e Evra; Matuidi, Cabaye, Pogba, Valbuena (Nasri) e Ribery; Benzema.
• Técnico: Didier Deschamps
• Referência: Franck Ribéry

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FIGURINHAS DAS COPAS

Roberto Baggio, Itália – 1994. Foto: Divulgação

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BAÚ DA COPA

Destaque na Copa de 1962, Garrinha comprovava a alcunha de “Anjo das Pernas Tortas”. Foto: Divulgação

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ESPAÇO DO TORCEDOR

“Tenho muito vivo na lembrança dois momentos bem felizes quando me lembro de Copa do Mundo. O primeiro deles foi na Copa de 94: mesmo com pouca idade, me lembro das defesas de Taffarel narradas pelos gritos de alegria do meu pai. Ali começou a minha paixão por esportes! E na Copa de 2002, quando o goleiro alemão Oliver Kahn falhou ao defender um chute de Rivaldo que terminou com o primeiro gol do Ronaldo Fenômeno. Naquele momento o sentimento de que seríamos campeões pela quinta vez se tornou muito forte e parecia ser apenas questão de tempo até que a vitória naquela final fosse sacramentada. São momentos que jamais vou me esquecer!”. Amanda Pereira, 24 anos
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