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Ferub analisa programa de produção de oleaginosas

qui, 27 de março de 2014 14:45

DA REDAÇÃO – Utilizar todo o potencial que Uberlândia possui, além da localização geográfica e outras vantagens, é fundamental para atrair novos investimentos, em especial no setor de biocombustível. Pensando assim, a Prefeitura de Uberlândia, por intermédio da Fundação de Excelência Rural de Uberlândia (Ferub), desde 2013 tem tentado uma aproximação junto a alguns órgãos do Governo Federal, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Casa Civil da Presidência da República e agora da Petrobrás.

Os investimentos feitos no Brasil são fundamentais para firmar o biocombustível como alternativa economicamente viável de energia limpa. Foto: Araípedez Luz P10/SECOM/PMU

Os investimentos feitos no Brasil são fundamentais para firmar o biocombustível como alternativa economicamente viável de energia limpa. Foto: Araípedez Luz P10/SECOM/PMU

 

            No inicio de semana (24), dois representantes da estatal – o gerente de Comercialização e Logística, Vinícius Neves Bueno e o gerente de Desenvolvimento Agrícola, Raphael Riemke de Campos Leão – estiveram em Uberlândia e conheceram as duas unidades onde a Ferub exerce suas atividades. No Centro Tecnológico Educacional Rural (Ceter), eles avaliaram toda a estrutura e as possibilidades de melhorias para a implantação de novos projetos e programas. Também foram ao Centro Tecnológico de Agricultura Familiar (Cetaf), onde foi apresentada a proposta do programa de biodiesel.

            Segundo o diretor da Ferub, Aniceto Ferreira, a finalidade primeira do encontro é mostrar o Programa de Produção de Biodiesel a partir da Agricultura Familiar. “A cidade tem cerca de 2,5 mil agricultores familiares que precisam de incentivo com mercado garantido, e o setor do biodiesel também pode ser um caminho no desenvolvimento”, disse.

            Os dois profissionais da Petrobrás pareciam satisfeitos com o que viram e demonstraram interesse em desenvolver projetos que vão contribuir com a produção e expansão do biodiesel no país. “Parcerias são muito importantes para todos os tipos de programas e projetos que visam alavancar o mercado no Brasil. O biodiesel é um dos combustíveis do futuro e vai contribuir muito com os avanços de mercado”, afirmou Vinícius Bueno.

            Aniceto Ferreira enfatizou que todo esse processo é fundamental para a organização da cadeia produtiva das oleaginosas com o foco na geração de emprego e renda. “Estamos visando a agricultura familiar e com isso a aplicação do selo de qualidade que facilita o acesso aos leilões da Petrobrás”, ressaltou.

Biodiesel

            O biodiesel pode ser feito à base de qualquer óleo natural retirado de plantas como soja, dendê, girassol, babaçu, amendoim, mamona, pinhão-manso ou de gordura animal. Por possuir uma cadeia produtiva já estruturada, a soja é a cultura mais utilizada na fabricação do biodiesel brasileiro, respondendo por cerca de 80% da produção. Em termos de produtividade, no entanto, outras oleaginosas possuem maior potencial energético. Com dendê, por exemplo, é possível fabricar uma quantidade 13 vezes maior de biodiesel do que com a soja.

            Com matéria-prima competitiva, tecnologia e um mercado maduro para crescer, os especialistas apontam o Brasil como líder no setor de agroenergia. Os investimentos feitos pelo País têm sido fundamentais para consolidar o biocombustível como alternativa economicamente viável de energia limpa.

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