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Felipão volta hoje ao palco da tragédia de 8 de julho

qui, 21 de agosto de 2014 01:45
No Mineirão, em oito jogos, técnico sequer conseguiu pontuar contra o Cruzeiro
Luiz Felipe durante a massacrante goleada para a Alemanha. Foto: Arquivo

Luiz Felipe durante a massacrante goleada para a Alemanha. Foto: Arquivo

DA REDAÇÃO – O Mineirão ficará para sempre marcado de forma negativa na história de Luiz Felipe Scolari. Foi no Gigante da Pampulha que o treinador esteve à frente do maior vexame da história da Seleção Brasileira, os 7 a 1 sofridos diante da Alemanha, em 8 de julho, pela semifinal da Copa do Mundo.

Nesta quinta-feira, 21, Scolari volta ao estádio, para enfrentar o Cruzeiro. E o comandante do Grêmio terá de superar um retrospecto desfavorável, que faz do local sua “casa mal-assombrada”.

Será a nona vez que Felipão vai encarar o Cruzeiro no Mineirão. Nos oito confrontos anteriores, seus times sequer conseguiram conquistar um ponto.

Essa história começa no Campeonato Brasileiro de 1984. À época comandando o Brasil, de Pelotas, clube do interior do Rio Grande do Sul, Scolari viu os xavantes serem goleados pela Raposa por 4 a 0. Em 1996, no comando do Grêmio, onde tinha vencido a Copa do Brasil (1994) e a Libertadores (1995), a derrota foi mais amena: 2 a 1.

Scolari não conseguiu ver sua equipe sair vencedora do Mineirão nem mesmo quando teve um ano de duelos memoráveis contra a Raposa.

Em 1998, o Palmeiras faturou dois títulos em cima do Cruzeiro, a Copa do Brasil e a extinta Copa Mercosul, mas nos quatro duelos realizados no Mineirão, o time estrelado levou a melhor em todos.

No ano seguinte, a história voltou a se repetir. Em dois jogos disputados no estádio, duas derrotas, ambas pela Copa Mercosul. A última, ao menos, teve sabor de vitória. Os 2 a 0 não foram suficientes para o Cruzeiro seguir adiante no torneio, uma vez que foi goleado por 7 a 3 na ida.

Nem com apoio

A história de Felipão no Mineirão não teve final feliz nem mesmo quando ele contou com o estádio como aliado. Entre 2000 e 2001, dirigiu o Cruzeiro, mas sem conseguir o sucesso pretendido.

Na Copa João Havelange de 2000, levou o time da Toca ao mata-mata com a melhor campanha, mas acabou eliminado pelo Vasco na semifinal. Após conseguir a vantagem na ida, quando empatou por 2 a 2, Felipão viu Romário e Euller decretarem o adeus ao sonho do caneco, com uma derrota de 3 a 1 na Pampulha.

Em 2001, tudo conspirava para uma “reconciliação”, após o título invicto da Sul-Minas. Porém, a eliminação no Mineiro, contra a Caldense, e a queda nas quartas de final da Libertadores, diante do Palmeiras, ambas no Gigante da Pampulha, marcaram negativamente sua passagem pela Raposa.

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