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Falta de médicos e leitos tumultuam a saúde pública em Araguari e região

ter, 7 de janeiro de 2014 00:01
A reportagem acompanhou os problemas que chegaram ao PSM local. Foto: Arquivo

A reportagem acompanhou os problemas que
chegaram ao PSM local. Foto: Arquivo

DA REDAÇÃO – O mês de dezembro de 2013 e o início deste janeiro tem sido preocupantes em relação à saúde pública por se tratar de período de férias causando uma redução significativa no quadro de médicos acarretando, ainda, uma lotação nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde, ocasionando assim congestionamento de pessoas no Pronto Socorro Municipal.

A reportagem acompanhou a movimentação da secretária de Saúde Lucélia Aparecida Vieira, desde dezembro que procurava resolver os problemas que chegavam ao PSM local, necessitando de internações emergenciais. Marcelo Morais de Oliveira, 40 anos, sofreu um acidente automobilístico em 14 de dezembro, tendo uma fratura na região da bacia. A família tentou encontrar um especialista particular, mas não conseguiu pelo fato de os médicos estarem em período de férias. Até essa segunda-feira, 6, Marcelo não havia conseguido a cirurgia uma vez que o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia se encontra com o atendimento suspenso.

Na última sexta-feira, 3, a Gazeta do Triângulo esteve na UFU — que atende uma grande demanda da saúde pública da região. No local, um funcionário que pediu para não ser identificado, informou que a paralisação deve-se à reivindicação de repasses do governo federal e ainda pela falta até mesmo de materiais para realizar atendimentos.

Com dificuldades para conseguir vagas para internação em hospitais que atendem pelo SUS, a ponto de gerar um grande número de espera no PSM, a secretária Lucélia Aparecida espera que o atendimento seja normalizado nestes primeiros dias úteis do ano.

1 Comentário

  1. Edilvo Mota disse:

    Sempre, em períodos eleitorais, candidatos e seus asseclas deitam falação contra a saúde pública; e prometem maravilhas, caso eleitos. Mera fanfarronice eleitoreira, permeada de irresponsabilidade e desrespeito à inteligência mediada. O problema da saúde pública no Brasil vem desde a gênese do SUS, construído filosoficamente para garantir atenção integral a toda população sem as garantias de financiamento e gestão necessárias. A secretária Lucélia Vieira é profissional extremamente competente, porém lhe faltam (assim como aos demais seus colegas) ferramentas indispensáveis para a consecução de seu mister. Enquanto saúde pública não passar a ser prioridade absoluta para toda sociedade, o país continuará convivendo com esse drama; e os oportunistas da política continuarão a usar o SUS como trampolim eleitoreiro, sem se ocupar de entender o assunto nem se preocupar com a viabilidade de suas falsas promessas.

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