MEL SOARES – Mais uma exposição é realizada pela ACCMMTAN (Associação dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas) com o apoio do Sindicato Rural de Araguari. As atividades abertas ao público tiveram início nesta quinta-feira, 27 e se estendem até domingo, 30; das 8 às 18 horas no Parque de Exposições Rondon Pacheco.

 

Em torno de duzentos cavalos desta raça estão chegando de várias partes do Brasil. O objetivo principal é promover o encontro de cavaleiros e interessados em expor e discutir sobre as particularidades da raça, bem como, a oportunidade de conhecer de perto as belezas do Mangalarga Marchador.

De acordo com Priscila Fernandes, secretária executiva da ACCMM, os animais competem em dois quesitos, morfologia e andamento, os quais são avaliados por dois árbitros. “São pontuados no Ranking da ABCC – Associação Brasileira de Criadores de Cavalos – e classificados para a competição nacional que acontece em Belo Horizonte em meados deste ano”, destaca a secretária.
A reportagem acompanhou o recebimento do título de potra maior. Segundo informado pelo proprietário, o valor da égua de dois anos de idade é estipulado em R$ 200 mil, e faz parte de haras em Santa Vitória, Minas Gerais.

Principais características do Cavalo Mangalarga Marchador

São admitidas todas as pelagens, porém a predominante é a Tordilha (acinzentado). Cavalo versátil, rústico, resistente, cômodo e elegante. Membros fortes e andamento de marcha batida ou picada, porém, ambas com momento de tríplice apoio.

O treinamento desta raça é facilitado por sua inteligência, e os usos para a raça são ilimitados. No trabalho com gado, nos esportes, em experimentações funcionais brasileiras, ou no ‘horsemanship’ através dos campos, o Marchador é proeminente e está obtendo resultados excelentes em comparação com outras raças. A raça é extremamente dócil e facilmente montada por crianças.

Curiosidade

Três Mangalarga Marchadores foram registrados no Guinness Book em 1994, depois de haverem feito uma marcha de 9000 milhas no intervalo de tempo de dois anos. Guiados por três cavaleiros brasileiros, os cavalos atravessaram regiões cujas temperaturas variavam entre 0 e 47ºC e altitudes desde o nível do mar até 15.000 pés.