Escola estadual marca reunião para discutir segurança dos alunos
ter, 11 de março de 2014 09:07DA REDAÇÃO – A direção da Escola Estadual Professor Antônio Marques convidou pais de alunos que atuam na área educacional e de segurança pública, como advogados, policiais, professores e representantes de instituições como igrejas e Conselho Tutelar para estarem presentes numa reunião marcada para a noite de hoje, às 19h. O objetivo é discutir a segurança dos alunos e tentar solucionar dificuldades enfrentadas pela escola.
Jovens entre 13 e 19 anos que não são alunos da escola e ficam na porta na entrada e na saída das aulas estão envolvidos ou incentivam brigas. É o que afirma a diretora, Nara Cafrune. Segundo ela, isso costuma acontecer com mais frequência no período da tarde. “A Constituição garante o direito de ir e vir das pessoas. Não podemos proibir a permanência deles na porta da escola. Sabemos qual é o problema, mas estamos de mãos atadas. Por isso chamamos as entidades, para tentar achar uma solução de forma conjunta” expôs.
A Escola Estadual possui 2.300 alunos matriculados, a maior da cidade. A incidência de brigas, principalmente do lado de fora não é um problema exclusivo. Pela proporção de estudantes, os problemas não são numerosos, mas existem.
Dois casos isolados de porte de armas e de drogas aconteceram anos atrás. “Tivemos apenas um caso com porte de drogas, mas a família foi procurada, encaminhamos para o Ministério Público e a situação foi resolvida. Um jovem encontrou uma arma em casa e trouxe para mostrar para os colegas, por curiosidade, mas também tomamos as providências. Depois disso, não tivemos mais casos de consumo ou porte aqui dentro,” revela a diretora.
Para ela, seria uma hipocrisia dizer que não existem alunos usuários, não só no Estadual como também nas outras escolas. “A droga é um problema sério, interfere no desempenho escolar. O aluno fica desinteressado, disperso,” ressaltou.
A Patrulha Escolar, portfólio da Polícia Militar que garante o contato estreito com diretores para impedir que delitos aconteçam no interior da escola, também estará presente na reunião. É composta pela sargento Shirley, cabo Janaína e soldado Lucy, que realizam missões gerais de patrulha ostensiva e participam de eventos nas escolas cadastradas, além de ministrarem palestras.
“Adolescentes ainda não tem o caráter formado, por isso são influenciáveis. O policiamento ostensivo, com militares fardados, inibe práticas delituosas pela presença da polícia,” ressaltou a assessoria do 53º BPM.
O tenente Silvio, um dos comandantes da Patrulha, irá expor o ponto de vista da PM na ocasião. “É uma grande ajuda que nós temos, o trabalho que eles realizam é maravilhoso,” avaliou a diretora.
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