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Empresário de Araguari pode ter sido vítima de latrocínio

ter, 21 de novembro de 2023 08:02

Corpo foi encontrado com sinais de violência na zona rural

 

Da Redação

Delegados Rodrigo Luís e Felipe Oliveira, em entrevista na manhã de ontem
** Divulgação

Na manhã desta segunda-feira, a Quarta Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), em Araguari, realizou uma coletiva de imprensa para fornecer detalhes do corpo encontrado no mês passado, na zona rural do município de Indianópolis, sendo confirmado que a vítima era um empresário desaparecido em Araguari, desde o dia 4 de outubro deste ano.

 

De acordo com a PC, o cadáver foi localizado em avançado estado de decomposição e sem nenhum documento, o que impediu a imediata identificação da vítima. O homem estava com pés e mãos amarrados, indicando sinais de violência e reforçando a hipótese de um crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

 

“Verificamos que o veículo dele, o telefone celular e a carteira com documentos, dinheiro e cartões foram subtraídos, o que pode sugerir crime de motivação patrimonial”, revelou o delegado Felipe Oliveira Monteiro. O carro, um VW/Golf, foi apreendido dia 7 de outubro, em Santo André, na região do ABC, em São Paulo, e passou por trabalhos periciais.

 

Ainda conforme a Polícia Civil, as investigações se iniciaram após o desaparecimento ser noticiado por familiares e amigos, que estranharam a ausência de movimentação em sua casa, onde morava sozinho. A equipe buscou registros de imagem da vítima, nos quais foi possível observar, através de câmeras de monitoramento, o empresário deixando o seu local de trabalho, na avenida Coronel Theodolino Pereira de Araújo, Centro, no fim da tarde de 3 de outubro.

 

No início da madrugada do dia seguinte, por volta de 2h, ele teria saído de um bar que costumava frequentar, na avenida Minas Gerais, sendo essas as últimas imagens do homem com vida. No dia 13 de outubro, após denúncia anônima, o corpo foi localizado pela Polícia Militar próximo de uma plantação de café, numa fazenda da região.

 

O delegado Rodrigo Luís Fiorindo Faria, que também trabalha no caso, explicou que a partir das vestes encontradas junto ao cadáver, a Polícia Civil

passou a trabalhar com a possibilidade de se tratar do empresário, uma vez que usava roupas semelhantes na última vez que foi visto. “Diante da situação, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR), em Belo Horizonte, com exames odontológicos da vítima”, detalhou.

 

Um laudo de exame odontolegal foi emitido pelo IMLAR no dia 18 de outubro, confirmando se tratar do desaparecido. O corpo retornou para Araguari, sendo liberado aos familiares na última semana.

 

A Polícia Civil assegurou que as investigações permanecem em andamento para identificar a autoria do crime. Há suspeitos. O inquérito deve ser concluído em 30 dias.

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