Manias de pobre

– Tomar cerveja em copo de requeijão.
– Esquentar a ponta da BIC, para ver se ela volta a funcionar.
– Lamber a tampa metálica do iogurte.
– Colocar Bombril na antena da televisão.
– Secar tênis atrás da geladeira.
– Usar prendedor de roupa para fechar sacos de arroz, açúcar, macarrão etc.
– Passar cuspe no cotovelo para amaciar.
– Enfeitar a estante da sala com lembranças de casamento.
– Tirar cera do ouvido com a chave do carro ou com a tampa da caneta.
– Passar fio dental e depois cheirar para ver se o dente está podre.
===

Preço do colégio:
Joãozinho entrega para o pai o recibo da mensalidade escolar.
– Meu Deus! Como é caro estudar nesse colégio …!

E o menino responde:
– E olhe, pai, eu sou o que menos estuda da minha classe
===

Acertando por acaso:
A professora do Juquinha mandou-o falar dois pronomes.
– Quem? Eu?
– Acertou. Pode sentar-se.
===

A ideia da loira:
Passeando de carro pelo interior do Nordeste brasileiro, num calor do cão, estavam três amigas: uma loira, uma morena e uma ruiva. De repente, o carro que elas estavam dirigindo parou de funcionar, e a ruiva fala:
– Tive uma ideia. Cada uma pega uma parte do carro. Eu vou levar os bancos; se eu me cansar, posso me sentar.
– Eu vou levar a água; se me der sede, eu bebo — diz a morena.

A loira, pensativa, diz:
– Eu vou levar a janela.

Não entendendo nada, a ruiva pergunta:
– Mas por que você vai levar a janela?
– Dã!!! Porque, se eu sentir calor, posso abrir o vidro …
===

Pena do professor:
Irritado com seus alunos, o professor lança um desafio:
– Aquele que se julgar burro, faça o favor de ficar em pé.

Todo mundo continua sentado, no mais completo silêncio. Alguns minutos depois, Joãozinho levanta-se.
– Quer dizer que você se acha burro? — pergunta o professor.
– Bem, para dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, em pé, sozinho!
.

FRASES

– Quando você não tiver motivo para ser feliz, seja feliz sem motivo.

– Não reclame da rotina; mude a sua titude.

– Quando você estiver passando por momentos difíceis e indagar onde está DEUS, lembre-se de que durante uma prova o PROFESSOR permanece e conserva silêncio.

– Não importa se a pessoa amada está perto ou longe; o que importa é que ela exista, para que se possa sentir a sua falta.
.

A ALMA:

– Mamãe, nem todas as crianças que morrem vão para o céu. Noutro dia, vi levarem para o cemitério um menino que tinha morrido O seu papai e as duas irmãzinhas acompanhavam o caixão e choravam tanto que fazia pena. Iam a chorar porque aquele menino tinha sido mau, não é verdade?

– Não! Naturalmente, foi sempre bom, e a sua alma, enquanto choravam seus pais e as duas irmãs, estava vivendo feliz no céu.

– A alma? Mamãe, não sei o que é; não compreendo bem.

– Maria, acabas de me dizer que tiveste pena de ver chorar as duas pequerruchas.

– Tive sim, mamãe, tive muita pena.

– Ora, bem; o que é que no teu corpo estava desconsolado e triste? Eram os braços?

– Não, mamãe.

– Eram as orelhas?

– Oh, não, mamãe! Era cá dentro.

– Esse cá dentro, Maria, é a tua alma que se alegra ou se entristece, que te repreende, quando fazes o mal, e que está satisfeita, quando praticas o bem.
.

* Rogério Fernal:
Juiz de Direito aposentado. Ex-Professor Universítário de Direito,
 Advogado militante, Mestre Maçom, conferencista e articulista.