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Direito e Justiça

qui, 30 de junho de 2016 05:35

Abertura-direito-e-justica

Reflexões

  • ADEUS, EUROPA. Por que a saída dos britânicos da União europeia vai mudar a ordem mundial (e o que nós temos a ver com isso).  —  VEJA, Editora Abril, Ed. 2484, ano 49, nº 26 (capa).

 

DJ:      O “velho eleitorado inglês e conservador” deseja manter a todo custo o seu caráter de ilha, insulado e isolado. Os jovens, majoritariamente, querem continuar integrando-se- à Europa, viajar por ela, intercambiar nela, casar-se literalmente com suas culturas diversas. Escócia e Irlanda do Norte, agora, pleiteiam de novo a independência. REINO UNIDO OU DESUNIDO? E A RAINHA? Como ficará?

 

Quanto a nós, aqui do Brasil, amarrados, manietados a um acordo ultrapassado e parasitário, alcunhado de “MERCOSUL”, precisamos rever conceitos e  ficar bem afastados das perniciosas e prejudiciais ideologias castristas e bolivarianas. SOMOS OCIDENTAIS… !!!

 

 

  • QUE CONTRASTE! O Paraguai (aparentemente) tão pequeno, tão frágil  — injustamente suspenso do MERCOSUL por esforço concentrado da (nossa) Presidenta levou apenas 40 minutos para afastar o seu antigo e desgastado Presidente, o Bispo Fernando Lugo. (COMENTÁRIO PESSOAL)

DJ:      Aqui, num país tão grande, tão rico, mas também tão   corrupto, na barafunda de leis em que nos afundamos, leva-se meses e meses, para deliberar-se a respeito do impedimento definitivo de quem não sabe, não deve e não pode governar. Ela enganou a todos nós em sua campanha de 2.014. Disse textualmente que faria e fez mesmo o “diabo” para ganhar. Ganhou e pagará o         preço do diabo. O povo a quer fora e ela insiste; será a História que dirá sobre    ela a última palavra. NÓS VIVEMOS SOBRE FANTASIAS… !!!

 

 

                                        A casca de banana

 

Secundino renasceria entre os homens para socorrer crianças desamparadas, e, para isso, organizou-se-lhe grande missão no plano espiritual.

Deteria consigo determinada fortuna, a fortuna produziria trabalho, o trabalho renderia dinheiro e o dinheiro lhe forneceria recursos para alimentar, vestir e educar duas mil criancinhas sem refúgio doméstico.

Atendendo à empreitada, Lizel, o instrutor desencarnado que o seguiria entre os homens, dar-lhe-ia, em tempo devido, o necessário suprimento de inspirações.

Estariam juntos e Secundino, internado no corpo terrestre, assimilaria as ideias que o mesmo lhe assoprasse.

A experiência começou, assim, promissora …

Da infância à mocidade, o tarefeiro parecia encouraçado contra a doença. Extravagante como ninguém, descia suarento de vigoroso cavalo do sítio paterno, mergulhando no sorvete, sem qualquer choque orgânico, e ingeria frutos deteriorados, como se possuísse estômago de resistência invencível.

Em todas as particularidades da luta, contava com a afeição de Lizel, e, muito cedo, viu-se em contato com o amigo espiritual, que não só lhe aparecia em sonhos, como também por intermédio dos médiuns com os quais entrasse em sintonia.

O benfeitor falava-lhe de crianças perdidas, pedia-lhe proteção para crianças sem rumo, rogava-lhe, indiretamente, a atenção para o noticiário sobre crianças em desabrigo.

E tanto fez Lizel que Secundino planeou o grande cometimento.

Seria, sim, o protetor dos meninos desamparados… Entretanto, considerando as necessidades do serviço, pedia dinheiro em oração.

E o dinheiro chegou, abundante…

Ao influxo do amor providencial de Lizel, sentia-se banhado em ondas de boa sorte… Explorou a venda de manganês e ganhou dinheiro, negociou imóveis e atraiu dinheiro, comprou uma fazenda e fez dinheiro, plantou café e ajuntou dinheiro …

Começou, porém, a batalha moral.

Lizel falava em crianças e Secundino falava em ouro.

“Protegeria a infância desditosa”  — meditava convicto  — “contudo, antes, precisava escorar-se, garantir a família, assegurar a tranquilidade e arranjar cobertura”.

Casado, organizou fortuna para a mulher e para o pai, acumulou fortunas para os filhos e para o sogro, amontoou riquezas para noras e genros e avós, adquiriu bens para os netos…

Porque tardasse demais na execução dos compromissos, a esfera superior entregou-o à própria sorte.

Apenas Lizel o seguia generoso. E seguia-o arrasado de sofrimento moral, assinalando-lhe a frustração.

Secundino viciara-se nos grandes lances da vantagem imediata e algemara-se francamente à ideia do lucro a qualquer preço.

Lembrava os antigos projetos como sonhos da mocidade…

Nada de assistência a menores abandonados, que isso era obra para governos… Queria dinheiro, respirava dinheiro, mentalizava novas rendas e trazia a cabeça repleta de cifras.

Lizel, apesar disso, acompanhava-o ainda… Agoniava-se para que Secundino voltasse a pensar nos meninos sem ninguém… Ansiava por rever-lhe o ideal de outra época…! Tudo seria diferente se o pobre companheiro despertasse para as bênçãos do espírito…!

Aconteceu, no entanto, o inesperado.

Ao descer de luzido automóvel para estudar o monopólio do leite, Secundino não percebe pequena casca de banana estendida no chão.

Lizel assinala o perigo, mas suplica em vão o auxílio de outros amigos espirituais.

O comerciante endinheirado pisa em cheio no improvisado patim, perdendo o equilíbrio em queda redonda.

Fratura-se a cabeça do fêmur e surge a internação no hospital; contudo, o coração cansado não corresponde aos imperativos do tratamento.

Aparece a cardiopatia, a flebite, a trombose e, por fim, a uremia…

No leito luxuoso, o missionário pensa agora nas criancinhas enjeitadas, experimentando o enternecimento do princípio, chora. Quer viver mais tempo na Terra para realizar o grande plano. Apela para Deus e para Lizel, nas raias da morte…

Seu instrutor, ao notar-lhe o sentimento puro, chora também, tomado de alegria… No entanto, emocionado, consegue dizer-lhe apenas:

– Meu amigo! … meu amigo! Agradeçamos ao Senhor e à casca de banana a felicidade do reequilíbrio! Seu ideal voltou intacto, mas agora é tarde… Esperemos que o berço lhe seja de novo propício.

                                  FONTE: Contos Desta e Doutra Vida.

Chico Xavier ( pelo Espírito Irmão X).

FEB – Federação Espírita Brasileira – Págs. 81 / 83.

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