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DIREITO E JUSTIÇA

qui, 10 de setembro de 2015 08:03

Abertura-direito-e-justica

CURTAS E GROSSAS

  • A praça da matriz nunca é terminada.  PREFEITO, QUE VERGONHA…!!!

 

  • O ginásio poliesportivo também. PREFEITO, QUE VERGONHA…!!!

 

  • A roubalheira, as omissões, as mentiras. GENTE, QUE VERGONHA…!!!

 

  • A política, o atraso, a falta de perspectiva. ARAGUARI, ARAGUARI…!!!

 

  • Se de fato errei…, remédios amargos… ERROU, SIM, PRESIDENTE…!!!

 

  • Não há mais onde cortar, onde economizar. MENTIRA, HÁ SIM…!!!

 

  • Pobre país de meu Deus. Desde o início, roubado. E, ainda resiste…!!!

 

  • Venderão seus votos novamente. E reclamarão COM CERTEZA…!!!

 

  • O menino sírio morto, jogado na praia turca. SERÁ ESQUECIDO…!!!

 

  • Temos o merecido. Nós os pusemos lá. SOMOS AVACALHADOS…!!!

 

Descomplicando a Vida

 

                               *Ana Maria Caieiro Campana

Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo.

(Eclesiastes 7.29 b)

 

Pois bem amigos, um dos grandes desafios, especialmente nos dias atuais, é descomplicar. Fazer do pouco o muito que pensamos precisar. Por mais que a vida, leia-se a tecnologia, a mídia em geral nos ofereça uma série de possibilidades, a pergunta: precisamos mesmo disso tudo? Como vivíamos antes de certas coisas das quais hoje não nos separamos?

Gastamos todo o nosso tempo na tarefa de “obter” e às vezes não sobra espaço para “usufruir”.

Analise por um segundo a sua própria vida: estudar, trabalhar, trabalhar, comprar, comprar e … quando você vai realmente ter um tempinho para “degustar” tudo o que amealhou? Precisamos mesmo de tantas coisas? Roupas, sapatos, casas enormes … Isso não é crítica, apenas constatação.

Em tempos idos também caí nessa armadilha, por exemplo, de roupas e sapatos numa quantidade absurda. Pensava eu ser necessário ter variadas roupas em tons diversos e seus respectivos complementos (sapatos, bolsas, acessórios) e depois, quando mudava a estação, repassava tudo e comprava novos! Seria mesmo necessário isso? Hoje percebo que não, mas me deixei levar pelas propagandas que incutiram em mim a “necessidade” de tudo aquilo.

Não estou propondo uma vida de monge, mas também acredito que podemos ter o suficiente. E aí vem a pergunta: o que é suficiente? Diria que é tudo aquilo que realmente precisamos para sobreviver e viver bem.

Quero abrir espaço e contar uma pequena estória real: ‘há dois anos apareceu perto do meu local de trabalho uma linda cachorrinha de rua. Meiga e carinhosa ela conquistou a todos e assim passamos a cuidar dela. Demos-lhe o nome de Menina. Belo dia a família em cuja casa ela ficava na porta, viajou. A noite chegou e o frio também. Resolvi da melhor maneira possível: consegui uma caixa de papelão e meu colega trouxe de casa uma blusa que não usava mais. Pronto. Arrumamos tudo e a Menina estaria abrigada.

Nos dias seguintes, qual não foi minha surpresa ao ver a alegria com que a Menina residia naquele espaço. Trazíamos ração ou alimento de nossas casas, e ela passava os seus dias. Inclusive observei que ela cuidava de sua “casa”, rosnando para outros cães de rua, não permitindo que chegassem perto de seu patrimônio.

Da janela de meu local de trabalho, a Menina me ensinou que é possível ser feliz vivendo de forma simples. Certamente alguém dirá: mas é um cachorro! Sim, mas os animais em sua pureza nos ensinam a importância do aqui e agora. Depois de um curto espaço de tempo, felizmente, nossa Menina foi adotada e hoje vive confortavelmente num lar cheio de amor, onde podemos visitá-la com frequência.’

Esse relato serve para repensarmos nossas vidas. Lutamos tanto para obter bens materiais e muitas vezes nos esquecemos do verdadeiro bem: nossa vida diante de Deus. O que temos feito para enriquecer nossa imagem perante o Criador?

Repito: não precisamos viver de “pão e água”, mas podemos selecionar tudo o que está a nossa volta e fazer a clássica pergunta: preciso mesmo disso? Os economistas sempre nos ensinam a fazer essa pergunta antes de contrair dívidas e, em tempos de crise como os atuais, nunca é demais pensarmos no amanhã com muita responsabilidade e discernimento.

Talvez depois dessa análise seja possível desfazer-se de certos supérfluos (isso vale para tudo: objetos, situações…) e focar nossos pensamentos em coisas e fatos que realmente farão de nós pessoas melhores.

Não se esqueça: é possível fazer do pouco o muito que precisamos.

Pense nisso e até a próxima.

FONTE:        * Jornal Amorim.

Edição 58, Ano 6, Setembro / 2015, Pág. 2.

Diretor-Presidente: João Guimarães Caixeta.

 

                        DJ = Comentário:

Ao deparar-me com esse excepcional e comovente artigo, oriundo da própria alma sensível e boníssima da minha amiga top of my mind Ana Maria Campana (assim a chamamos no dia-a-dia), não pude resistir a transcrevê-lo inteira e literalmente aqui nesta Coluna DJ, a qual ela auxilia semanalmente, corrigindo, sugerindo, incentivando, elogiando… Você sequer imagina o bem que me tem feito, Ana…!!!

Desde já, peço a autorização do preclaro amigo e irmão, Doutor Darli Jeová do Amaral, o (nosso) chefe, condutor e guru desse esplêndido e maravilhoso órgão de imprensa regional, que é a Gazeta do Triângulo, que trilha o seu 78º Ano de existência, sequenciando os tempos difíceis e manuais do inesquecível amigo Afif Rade, sim, autorização para falar do JORNAL AMORIM.

O Jornal Amorim não é nosso concorrente. Pelo contrário! Coexiste conosco, enfrentando as mesmas procelas e borrascas que ensaiam impedir e que dificultam o caminho da imprensa livre, séria e ética do Brasil. Não somos e não seremos, jamais, uma Cuba dos Irmãos Castro, uma Venezuela de Chaves e Maduro, uma “republiqueta de meia tigela” do “brahma” e seus camisas-vermelhas. A não ser que queiramos isso, a não ser que nos omitamos, a não ser que nos acovardemos…

No Jornal Amorim, além da Ana Maria Campana, pontificam valores   excelentes como um Pedro Chagas Filho, um Gerson de Oliveira, e muitos outros, capitaneados pelo também amigo João Guimarães Caixeta. É mensal, tem uma tiragem de 3.000 exemplares, sua distribuição é graciosa e, por isso mesmo, necessita de todo apoio possível, especialmente o do bairro cujo nome homenageia.

Ana Maria, parabéns! Seu artigo atingiu o mais profundo do meu ser. Concordo inteiramente com as suas palavras, com os seus sentimentos nelas inseridos, com os seus ideais de vida, com as suas atitudes positivas, benévolas e caritativas. Ah, se houvesse mais algumas mulheres valorosas como você…  A Menina, a Princesa, o Totó estariam inteiramente resguardados, a salvo das covardias de alguns que se dizem “seres humanos”…

E, também os seres humanos, pois quem ama, auxilia e protege os bichos, criaturas de Deus, especialmente os cães, animais superiores, nossos amigos e portadores de sentimentos nobres, ama e sabe amar também as pessoas. Digo sempre: quando um cachorro demonstra desprazer, indocilidade ou ferocidade para com uma pessoa, geralmente, uma coisa é certa: O DEFEITO ESTÁ NA PESSOA, O PROBLEMA FOI CAUSADO PELA PESSOA…

Ana Maria, praza a Deus que você nunca mude essa índole boa.


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