DECLARAÇÃO DE LUTO:

Fiquei antecipadamente de luto (qualquer que viesse a ser o resultado do HC em prol do cidadão Luiz Inácio ontem no STF, 04.04.2018) pelas mazelas feitas, pelas existentes e por todas aquelas que aindaocorrerão.

• LUTO pela Justiça corrompida;
• LUTO pelo Direito estraçalhado:
• LUTO pelos aplicadores do Direito alienados;
• LUTO pelos operadores do Direito acovardados;
• LUTO pelo Brasil vilipendiado e saqueado;
• LUTO por Minas Gerais pisada e arruinada;
• LUTO por Araguari arrasada e desmoralizada;
• LUTO por esta Coluna DJ corajosa, mas inútil;
• LUTOpor mim mesmo que perco meu tempo.

 

Colégio Tiradentes de Araguari:

(Reiterando eretificando/acrescentando em parte = DJ de 22.03.2018)

 

• Inaugurado solenemente em 16.03.2018;
• Em atividades desde o dia 05.02.2018;
• Oito Turmas do Ensino Fundamental (1º ao 8º anos).

 

            Bens duráveis ou permanentes doados e entregues*:

• Oito estantes reforçadas de aço para uso na biblioteca (encomendadas) *.
• Uma impressora colorida da marca EPSON;
• Uma impressora colorida da marca EPSON.
• Um retroprojetor da marca EPSON.
• Um notebook DEL.
• Dois armários de aço de tamanho médio.
• Dois armários de aço de tamanho grande.
• Uma tela para retroprojetor grande e com tripé.

 

Material escolar / didático (doados e entregues):

 

• Um globo terrestre (tamanho grande).
• Diversos mapas geográficos em tamanho grande (do mundo, do Brasil dos Estados e de algumas cidades).
• Três Atlas geográficos.
• Dois Atlas do corpo humano.

 

 

OBSERVAÇÕES:

 

1.Doações realizadas entre os dias 14.03.2018 e 03.04.2018.

2.Podem ser confirmadas com o tenente-PMMG Ivanir e o diretor Ademir.

3.Bens adquiridos por Rogério Fernal junto ao comércio local.

4.Aquisições à vista ou parceladas, mas totalmente quitadas.

5.Notas fiscais e documentos em poder do Colégio Tiradentes.

6.Valor nominal aproximado das doações: R$15.000,00.

7.Não gosto de divulgar o que doo, mas também não admito apropriação indébita por pessoas que pouco ou nada fazem, incluindo “autoridades”.

8.Todavia e por um dever indeclinável de Justiça (conforme é do meu conhecimento) ressalvo os esforços pessoais empreendidos pelo vereador Giulliano Sousa Rodrigues (o Tibazinho) para que o Colégio Tiradentes fosse criado e instalado em Araguari. Muitas outras cidades pretendiam ter um colégio Tiradentes e ainda não conseguiram. Parabéns e obrigado.

 

Pitacos:

(Reiterando a pedidos = DJ de 22.03.2018)

 

• Foge, Luiz Inácio! Foge! Resolve logo o seu e o nosso problema. Entra logo em alguma dessas embaixadas dos seus “países amigos”, chefiados por teocratas, ditadores, caudilhos e oportunistas. Afinal, vocês sempre se deram muito bem. Com a sua omissão ou mesmo o seu aval, tomaram nossas refinarias, construímos portos, estradas, hidrelétricas, adquirimos sucatas e perdoamos (você perdoou) suas dívidas para com o nosso País. Afinal de contas, os recursos econômico-financeiros estão abundando por aqui. NÃO É MESMO…?

 

• O nosso trânsito é mal sinalizado (quando o é), confuso, caótico e assassino. Mais mortes irão acontecer entre nós por falta de diligência do poder público municipal, encarregado do setor. Isto é óbvio ululante. Como teve que fazer em muitos outros casos, o Ministério Público precisa interferir nisso aí, a fim de colocar um fim ou limite aceitável nessa chacina das ruas. É preciso ainda que as famílias atingidas pela omissão e desídia dos órgãos de trânsito ajuízem ações indenizatórias, direcionadas contra a Administração Pública e os seus gestores. Argumentos de fato e de direito é que não faltarão: solidariedade, dolo eventual, culpa consciente, culpa in eligendo (responsabilidade pela escolha), culpa invigilando (responsabilidade pela ausência ou insuficiência de vigilância, fiscalização e tomada de medidas preventivas), indenizações por danos materiais, morais, psicológicos e até cessantes (conforme o caso), enfim, tudo que for possível para levar esses casos ao exame do Poder Judiciário. Em face de condenações certas, a coisa certamente vai melhorar. AH, VAI SIM…!!!

 

• Jamais, em meus 34 anos de residência ininterrupta em Araguari, presenciei um governo local tão acéfalo, ilegítimo, avacalhado, desunido, inseguro, contraditório, que falta com a verdade, sem transparência, incompetente, inapto, inepto, desacreditado, criticado e detestado como este que está aí bem diante de nós e que está transformando Araguari em “terra arrasada”. O barco começa a afundar e as ratazanas e os ratos certamente irão saltar fora. Aqueles que souberem nadar até poderão salvar-se, ou safar-se, é claro. Promessas falsas, enganosas, dúbias, capciosas, inexequíveis e mirabolantes tinham que dar nisso que deu. Fracasso total. Frustração completa. EU FALO, EU FAÇO…!!!

 

• Presentemente, em pouco mais de um ano, a maioria das secretarias, com a sua abundância de cargos comissionados, ou de confiança, inexiste de fato ou está inerte e alienada da nossa realidade política, econômica e social. Estamos largados à própria sorte e por nossa própria e exclusiva conta. É nisso que dá a falta de politização mínima da maioria do eleitorado. Pagamos um preço absurdamente alto. A VINGANÇA VEIO PARA FICAR…!!!

 

A Caminho do Brejo

• Fantástica a coluna da Cora Ronai no jornal O Globo!

 

 

A sociedade dá de ombros, vencida pela inércia.

Um país não vai para o brejo de um momento para o outro — como se viesse andando na estradinha, qual vaca, cruzasse uma cancela e, de repente, saísse do barro firme e embrenhasse pela lama. Um país vai para o brejo aos poucos, construindo a sua desgraça ponto por ponto, um tanto de corrupção aqui, um tanto de demagogia ali, safadeza e impunidade de mãos dadas. Há sinais constantes de perigo, há abundantes evidências de crime por toda a parte, mas a sociedade dá de ombros, vencida pela inércia e pela audácia dos canalhas.

 

Aquelas alegres viagens do então governador Sérgio Cabral, por exemplo, aquele constante ir e vir de helicópteros. Aquela paixão do Lula pelos jatinhos. Aquelas comitivas imensas da Dilma, hospedando-se em hotéis de luxo. Aquele aeroporto do Aécio, tão bem localizado. Aqueles jantares do Cunha. Aqueles planos de saúde, aqueles auxílios-moradia, aqueles carros oficiais. Aquelas frotas sempre renovadas, sem que se saiba direito o que acontece com as antigas. Aqueles votos secretos. Aquelas verbas para “exercício do mandato”. Aquelas obras que não acabam nunca. Aqueles estádios da Copa. Aqueles superfaturamentos.

 

Aquelas residências oficiais. Aquelas ajudas de custo. Aquelas aposentadorias. Aquelas vigas da perimetral. Aquelas diretorias da Petrobras.

 

A lista não acaba.

 

Um país vai para o brejo quando políticos lutam por cargos em secretarias e ministérios não porque tenham qualquer relação com a área, mas porque secretarias e ministérios têm verbas — e isso é noticiado como fato corriqueiro da vida pública.

 

Um país vai para o brejo, quando representantes do povo deixam de ser povo assim que são eleitos, quando se criam castas intocáveis no serviço público, quando esses brâmanes acreditam que não precisam prestar contas a ninguém — e isso é aceito como normal por todo mundo.

 

Um país vai para o brejo, quando as suas escolas e os seus hospitais públicos são igualmente ruins e quando os seus cidadãos perdem a segurança para andar nas ruas, seja por medo de bandido, seja por medo de polícia.

 

Um país vai para o brejo, quando não protege os seus cidadãos, não paga aos seus servidores, esfola quem tem contracheque e dá isenção fiscal a quem não precisa.

 

Um país vai para o brejo, quando os seus poderosos têm direito a foro privilegiado.

 

Um país vai para o brejo, quando se divide e quando os seus habitantes passam a se odiar uns aos outros; um país vai para o brejo, quando despenca nos índices de educação, mas a sua população nem repara porque está muito ocupada se ofendendo mutuamente nas redes sociais.

 

Enquanto isso tem gente nas ruas estourando fogos.