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Delegado que atuou na comarca sugere que sucatas de leilão sejam prensadas

ter, 16 de setembro de 2014 03:02
Para Ramón Bucci, a medida ajudaria a coibir o furto e roubo de veículos. Foto: Arquivo

Para Ramón Bucci, a medida ajudaria a coibir o furto e roubo de veículos. Foto: Arquivo

DA REDAÇÃO – Delegado da Polícia Civil, Ramon Tadeu Carvalho Bucci ressaltou que em Minas Gerais os veículos são leiloados como sucata e utilizáveis, ou seja, não são prensadas, a exemplo do que acontece em outros estados da Federação, como Rio de Janeiro e mais recentemente São Paulo. A venda da sucata inteira acaba fomentando o mercado criminoso de peças.

No entendimento de Ramon Bucci, se os veículos considerados sucatas fossem prensados, não haveria o reaproveitamento de peças no comércio ilegal e assim deixaria de fomentar o furto e roubo de veículos. “Por este motivo, sugeri a um deputado estadual em Minas que elaborasse projeto de lei para regulamentar o leilão de veículos como sucata, tornando-os irrecuperáveis e prensados”, disse.

Ainda conforme o delegado, os veículos leiloados atualmente como sucatas não podem ser recuperados e voltar a circular, mas podem ser desmanchados e suas peças vendidas.

Ramon Tadeu Carvalho Bucci foi delegado na comarca de Araguari e atualmente é titular do 5º Departamento de Polícia Civil, em Uberaba.

1 Comentário

  1. alexandre disse:

    Se as sucatas foram adquiridas legalmente em leilão fica estranho alegar que alimentam o mercado criminoso de peças. O que alimenta o mercado criminoso de peças é a grande quantidade de carros furtados e roubados que a polícia civil não apura a autoria dos criminosos. A venda de sucatas em leilões até reduz o mercado ilegal de peças roubadas, pois não precisam roubar carro para desmanchar.

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