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Custo operacional de unidades de recebimento de resíduos pode chegar a R$ 1 mi

qua, 27 de agosto de 2014 00:54

DA REDAÇÃO – O sistema de coleta e reciclagem de resíduos sólidos pode estar prestes a ganhar uma nova realidade em Araguari. Isso porque diversas iniciativas devem ser concretizadas até o fim deste ano; uma delas é a instalação de seis Unidades de Recebimento Pequenos Volumes (URPV’s). Apesar disso, o custo operacional das centrais rende preocupação por parte do Executivo.

As unidades, exclusivas a resíduos sólidos, serão espalhadas num raio de 1,5 km cada. A operação do serviço, no entanto, pode chegar a quase R$ 1 milhão para os cofres da prefeitura. Diante disso, diversas medidas são estudadas a fim de suprir a demanda no município. É o que explica o secretário de Meio Ambiente, Cristiano Carvalho.

Em entrevista ao Jornal Gazeta do Triângulo, o titular da pasta esclareceu os estudos desenvolvidos para reduzir a poluição pelas ruas, sem prejudicar o planejamento inicial. “Hoje a operação no aterro sanitário gera um custo de mais de R$ 1 milhão. Pelo que podemos avaliar, com a utilização de caminhões e equipamentos, a operação das URPV’s pode chegar perto desse valor. Sabendo do custo, precisamos criar um projeto organizado, pois temos plenas condições de manter o serviço”, esclareceu.

Questionado acerca de alternativas a serem incorporadas para facilitar ainda mais, Cristiano Carvalho apontou o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) Ecológico, que até então contempla o aterro municipal em Araguari.

“Recebemos o ICMS Ecológico pelo aterro, mas pretendemos pleitear outras áreas de preservação, como o Bosque, a Mata do Desamparo e Ribeirão das Araras. Trata-se de mecanismos que podem suprir o gasto com ações de meio ambiente”, completou.

Até então, três URPV’s tem as obras em andamento, uma delas, situada no bairro Fátima, em estágio avançado. A expectativa é que em dezembro todas sejam entregues. A execução do serviço ainda será definida por meio do núcleo gestor, composto por seis representantes de secretarias municipais. Conforme apurou a reportagem, a previsão é que os trabalhos sejam exercidos por um serviço terceirizado escolhido em processo licitatório.

Recentemente, moradores entraram com um pedido no Ministério Público na missão de impedir a instalação de uma unidade de recebimento. Indagado acerca da situação, o secretário de Meio Ambiente aproveitou para tranquilizar a comunidade.

“Acredito que o pedido foi propiciado por falta de conhecimento. Certamente acreditaram que estávamos implantando um lixão na vizinhança, o que não condiz com a verdade. A URPV é um espaço urbanizado e controlado, onde não entra sequer uma sacola de lixo, sendo restrita a resíduos sólidos”, finalizou.

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