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Conselho de Promoção da Igualdade Racial faz balanço das ações promovidas ao longo do ano

sex, 20 de novembro de 2015 08:07

Da Redação

Falta pouco mais de um mês para que 2015 chegue ao fim. Este ano foi bastante promissor para o Conselho de Promoção da Igualdade Racial (Comprir), na avaliação de seu presidente, o professor e historiador Marco Túlio Nascimento. Além das diversas ações realizadas, ele destacou o fortalecimento de lideranças jovens envolvidas com o movimento negro e a busca pelo protagonismo em diversas esferas da sociedade.

Integrantes do Conselho de Promoção da Igualdade Racial

Integrantes do Conselho de Promoção da Igualdade Racial

 

Uma das conquistas mais importantes foi a realização do “I Seminário Afro-Consciência e Promoção da Igualdade Racial – Reafirmando Direitos”, realizado no dia 9. O evento contou com a presença da secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo e ganhou repercussão nos portais do governo estadual.

Na ocasião, o prefeito Raul Belém (PP) assinou uma lei para a criação da Superintendência de Promoção de Igualdade Racial, Direitos Humanos e Inclusão Social, que ainda depende de aprovação na Câmara. “Por meio do Conselho, do Fundo de Promoção da Igualdade Racial e agora, se aprovada, da Superintendência, teremos um leque para atuar junto ao poder público,” afirmou Marco Túlio.

O Comprir também confeccionou uma cartilha com instruções sobre o Conselho, seus objetivos e campo de atuação, o que a lei diz sobre o racismo, injúria racial. “Acreditamos que o caminho da educação é o melhor, por isso queremos levar essa formação para pessoas. Dizer que racismo é crime, mas não saber explicar não adianta,” disse.

Outro objetivo do grupo é trazer mais jovens para o Conselho. “Temos uma nova geração politizada, instruída e compromissada. Quando entrei para o Comprir me perguntava onde estava a população negra de Araguari. Com as ações, essa população começou a aparecer. O Zulu (Agnaldo da Silva) estava há 25 anos carregando essa bandeira praticamente sozinho. O nosso viés não é ficar batendo na tecla do resgate à cultura, e sim, afirmar nosso protagonismo na sociedade. Sem radicalismo, sem utopia,” concluiu.

O Conselho estuda realizar um novo seminário em maio do ano que vem, com foco em segurança pública. Com a reinauguração do Centro de Referência Negra “Rainha Benedita”, as reuniões deixarão de ser realizadas na SAE e em breve o grupo pretende convidar a população a participar e colaborar com o Conselho.

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