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Coluna: Saúde Alerta (30/09)

qua, 30 de setembro de 2020 12:01

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Como anda o seu coração?

 

O coração é um dos órgãos mais importantes do nosso corpo, isso você já sabe. Mas você sabia que o coração bate entre 36.792.000 e 42.048.000 vezes por ano? E que ele bombeia 85 gramas de sangue a cada batida, totalizando mais de 9 mil litros por dia? Por isso precisamos cuidar de sua saúde para que ele possa nos ajudar a cuidar da nossa.

As doenças cardiovasculares são aquelas que atingem o coração e/ou vasos sanguíneos, comumente manifestados como infartos, derrames e mortes súbitas.

As doenças cardiológicas representam a principal causa de morte no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), são mais de mil vítimas por dia.

Segundo o Ministério da Saúde, em média 300 mil pessoas sofrem infarto agudo no miocárdio por ano, 30% desses casos são fatais. Falta de ar, dores como aperto, queimação ou pontadas no tórax e formigamento, são alertas para procurar imediatamente um cardiologista. Hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, histórico familiar e problemas na tireoide também estão ligados à problemas cardiovasculares.

No Dia Mundial do Coração, 29 de setembro, o alerta é para conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde do coração. Além disso, este ano, em razão da pandemia do novo coronavírus, a atenção também é para buscar atendimento emergencial em caso de necessidade.

Segundo a Federação Mundial do Coração junto com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 17 milhões de pessoas morrem anualmente de DCV no mundo.  A previsão para 2030 é de mais de 23 milhões de pessoas, já que:

Entre 600 milhões a 1 bilhão de pessoas: não controlam a hipertensão; 1 em cada 3 crianças, na idade de 5 a 9 anos, estão acima do peso e pra piorar vem ocorrendo um aumento de casos de diabéticos anualmente.

Quando se fala na saúde do coração, muita gente acredita que essa é uma preocupação destinada apenas a quem já passou dos 40 ou 50 anos. No entanto, os jovens também têm que dar atenção.

O descuido com o estilo de vida somado à carga de estresse cria condições perigosas para a saúde do órgão. Inclusive, há indícios de que jovens tenham proteção menor nesse sentido. Então, é essencial que a preocupação com a saúde nesse aspecto faça parte da vida de todas as pessoas.

Para combater as principais doenças que afetam o coração, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de atividades físicas aliada a uma alimentação balanceada, com baixa concentração de sódio e açúcar, além de acompanhamento médico e nutricional. Alguns fatores de risco são determinantes para a ocorrência das doenças, tais como diabetes, hipertensão, tabagismo, estresse, obesidade, doença da tireoide, colesterol alto e histórico familiar.

Se você acha que está tendo um ataque cardíaco ou algum outro problema cardíaco, não fique em casa porque está preocupado com a Covid-19. É muito importante ser avaliado para que o problema seja resolvido desde o início.

Descobrir uma doença cardiovascular precocemente aumenta as suas chances de tratamento e controle. Por isto, esteja sempre atento aos sinais do seu corpo, realize exames de rotina e mantenha hábitos saudáveis. Conscientize-se.

Recorrer à medicina preventiva é o melhor caminho para cuidar do coração. Com o acompanhamento de um médico e a realização de exames, é possível identificar problemas e alterações logo no começo e garantir o bom funcionamento.

Além dos tradicionais eletrocardiogramas, ecocardiograma e teste de esforço, dá para recorrer a outras possibilidades. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética de tórax permitem conhecer o contorno do coração e se há algum vaso aumentado, sendo também possível realizar um doppler colorido em artérias para identificar se há bloqueios de gordura, por exemplo.

Para os pacientes com doenças cardíacas conhecidas ou fatores de risco, as consultas de acompanhamento e revisão devem ser realizadas a distância ou, se possível, de modo presencial. Qualquer situação de mudança dos sintomas, alteração dos níveis de pressão ou descontrole clínico devem ser priorizados os atendimentos e os exames adiantados.

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