Coluna Fique Bem – Espelho, espelho meu, por Laís Farago
qui, 13 de março de 2014 15:39
Preocupados com a aparência física, cada vez mais jovens procuram os consultórios de cirurgiões plásticos. Segundo estatísticas da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), de cada 100 brasileiros submetidos a cirurgias plásticas, 15% tem idade entre 14 e 18 anos. O número de procedimentos nessa faixa etária saltou de 37.579 mil cirurgias realizadas em 2008 para 91.100 mil em 2012, crescimento 3,5% maior que em adultos. A globalização e os padrões de beleza estabelecidos atualmente podem ser apontados como uma das causas para a realização de intervenções cirúrgicas precocemente, já que a adolescência é um período de descobertas e busca pela aceitação social.
Ao fazermos uma analise, percebemos que as pessoas são altamente influenciáveis: na rua através das bancas de revista de revista que se sempre expõem corpos sarados e perfeitos em suas capas; na televisão, que mostra rostos e corpos sem defeitos. Desta forma, a mídia influencia não só os jovens, mas todas as pessoas a buscarem por um corpo “perfeito”.
De acordo com especialistas da área da cirurgia plástica, o corpo em fase de crescimento não deve passar por esse tipo de procedimento, uma vez que pode trazer prejuízos danosos para o mesmo, pois o seu ciclo não está completo. É necessário um amadurecimento do corpo para que ele possa passar por alguma intervenção cirúrgica.
Deve-se ressaltar também a necessidade de um amadurecimento psicológico do jovem antes de decidir por algum procedimento estético, visto que nesta fase da vida existem muitas duvidas. Devido a isto, os jovens podem se encontrar em situação de vulnerabilidade por não terem completa certeza do que desejam. É necessário que tal ato seja pensado e balanceado para que as expectativas desses pacientes não sejam frustradas.
Grande parte dos jovens possui tendência a agir pelo imediatismo, ansiando pelo resultado que desejam em pouco tempo e muitas vezes, por comodidade, preferem enfrentar um procedimento de risco que recorrer a atividades físicas, que além de evitar uma lipoaspiração beneficiaria todo o corpo de forma geral.
O que deve motivar uma cirurgia plástica é o próprio desejo da pessoa que vai se submeter ao procedimento, sem influencia de terceiros – parentes, amigos, vizinhos e a mídia. A decisão deve ser tomada em conjunto com a família, o médico escolhido e com o auxilio de um bom psicólogo, para que o paciente tenha certeza de que a cirurgia plástica é a melhor opção para seu corpo.
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Texto bem escrito e muito claro, de qualidade!