Coluna: Direito e Justiça (04/07)
qui, 4 de julho de 2024 12:15Direito e Justiça:
Um Brasil dividido e fraturado:
– Você escolhe: evolução ou retrocesso.
– Pois, a arma você tem: o seu voto.
FONTE: Charge recolhida do Facebbok.
Um Brasil dividido e fraturado:
· O país que se divide perde rapidamente a sua independência
· Nos momentos cruciais da História é que se reconhece o líder.
· Desconheço o Brasil e os brasileiros de hoje. Somos ainda uma nação?
· Como pudemos chegar a uma situação triste como essa? Como é que isso tudo acabará?
· O que é que eles, os irresponsáveis e desatinados, fizeram com o nosso país? Todos eles, que só cuidam mesmo de si.
· Precisamos de líderes que construam pontes (elas unem) e não que ergam muros (que separam). Nisso aí é que se vê a diferença entre o reles político e o verdadeiro estadista.
· E o nosso povo brasileiro, simples, bom e solidário, como pôde mudar tanto assim, deixando-se dividir e ser enganado por demagogos e aventureiros de todas espécie e qualquer ocasião?
· Nós precisamos urgentemente de uma nova e atualizada Constituição Federal, feita por Constituintes independentes e eleitos pela população brasileira. Homens e mulheres esclarecidos, patriotas e bem-intencionados. Têm que ser juristas de qualidade e representantes independentes da sociedade brasileira, definindo mais deveres do que direitos, mais rigores do que benesses.
· Não poderá haver, em uma futura Assembleia Nacional Constituinte a participação de políticos com mandatos ou que sejam direta ou indiretamente interessados e tampouco os famigerados lobistas.
· Mas que seja uma Constituição enxuta, objetiva e concisa, despida de fanatismos político-partidários e que não desça a detalhes ridículos, para que se preocupe apenas com os aspectos atuais relevantes e dignos de figurar em uma autêntica Carta Magna.
· Os Tribunais Superiores da República, bem como os órgãos maiores do Ministério Público Federal, independentemente de quaisquer críticas, precisam de uma imediata e ampla remodelação, para que possam reassumir as suas verdadeiras e cruciais funções judicantes e processuais. Assim como a Fênix mitológica, devem renascer das suas cinzas.
Eis aqui por ser oportuno, algumas sugestões: magistrados e procuradores exclusivamente de carreira (sem indicação política); mandato judicial máximo de 10 anos; idade mínima de 45 anos e com pelo menos 15 anos na profissão; aposentadoria compulsória aos 70 anos de idade ou após vencido o mandato decenal; Corte Constitucional exclusiva (que não se preocupe com questões de condomínio e brigas de rua ou de galos), impedimento direto, sumário e imediato, deliberado por maioria absoluta do Senado Federal (sem depender de pauta do seu presidente ou de análise de qualquer Comissão Temática).Enfim, seria um bom começo…!
Eleições municipais; mais uma vez:
– Candidatos, preparem os seus bolsos…
– Pois, virão muitos pedidos por aí…
– Comprar e vender, eis o “caminho das pedras”…
No mês de outubro próximo, teremos eleições municipais, para a indicação de novos prefeitos e vereadores, cujos mandatos irão de 2025 até 2028, ou seja, quatro anos durante os quais poderemos ruminar, mais uma vez, se votamos com acerto ou se desperdiçamos o voto.
Não pretendo desanimar quem quer que seja, mas eu penso por vezes que o Brasil não aprende nem mesmo com os seus erros, burrices e derrapadas. Ouvi de uma pessoa bem próxima, ainda noutro dia, que ela irá votar (para vereador) naquele candidato que lhe der um caminhão de britas para uso em sua construção. E falava sério, muito sério…!
Antes disso, historicamente, já tivemos por aqui ofertas mirabolantes de dentaduras, botinas, cestas básicas, meias cédulas de dinheiro (como um adiantamento), consultas médicas, tratamento odontológico, cargos públicos de confiança e sabe-se lá mais o quê. A imaginação de muitos candidatos era fértil, assim como era fértil a cupidez dos eleitores. Vendem-se uns aos outros e não se sabe quem é o corruptor ou quem é o corrompido. Todos, no entanto, são corruptos em suas próprias medidas e mesquinharias…
Eu digo – e a opinião é minha — que já não se elege quem não caminhe por vias tortas e nebulosas e que jogue dinheiro, muito dinheiro, em suas respectivas campanhas. Depois, se e quando eleitos, sofregamente, terão que recuperar o prejuízo, e todos nós sabemos muito bem como é que isto se faz. Claro que existem honrosas exceções, mas são mesmo exceções, na acepção desta palavra, de tão poucas e quase inexistentes. Estes desavisados, tentando permanecer honestos, não ficam mais do que um ou dois mandatos. Não ficam, porque não suportam a podridão e a sujeira reinantes em nossa porca política tupiniquim. Sendo assim, não há como evitar que os bons acabem por se afastarem.
Tudo isso é um dó, pois o Brasil, o nosso país, bem mereceria uma plêiade melhor de gente, exercendo o poder político. Todavia, isto por enquanto soa-me e como uma utopia, porquanto a boa qualidade política dependeria de uma educação de alta qualidade desde a infância, incluindo uma educação cívica sólida e direcionada para o bem comum. Não a temos. Muito antes pelo contrário…! Acha-se ideologizada e destroçada!
E, conforme disse John Lennon em sua alentada melodia, Imagine:
You may say I`m a dreamer,
Você pode dizer que eu sou um sonhador,
But I´m not the only one.
Mas eu não sou o único.
Araguari – MG, 04 de julho de 2024.
Rogério Fernal .`.
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O problema do Brasil é o brasileiro que ao invés de amar o país, são apaixonados por políticos. Sempre foi assim, fazendo música para políticos, tem umas marchinhas de carnaval da época do Getúlio e do Ademar. Não adianta quando chega época de eleições principalmente para vereadores eles se vendem por qualquer ninharia e ainda por cima tem aqueles grupos que não ligam para nada e aí vendem o voto por Cinquenta Reais e até por Vinte Reais, sendo que o sujeito vai ficar Quatro anos ganhando um bom salário, a cesta básica eles perturbam as pessoas nas portas dos supermercados, porque não tem coragem de tirar do bolso deles e tem um punhado de tranqueiras querendo voltar para mamar. O Brasil não tem jeito porque os políticos não querem que ele funcione direito, cada grupo de cidadão com seus interesses diferentes. Tratamento odontológico deve ser de Quinta categoria.
Brasileiro é estranho parece que não vê as coisas, eles não tem opinião própria deixa os outros fazerem a cabeça deles, tem brasileiro que deveria ser proibido de sair de casa para votar. Muitos políticos não tem projeto, o projeto deles é falar mal do serviço do outro, uns projetos politiqueiros, uns projetos que não levam a nada e quando eles resolvem travar o progresso da cidade com medo de alguém brilhar. Gostam de leis frouxas para incentivar os erros, gostam de multas e fianças mais baratas que é para as coisas erradas continuarem acontecendo e não parar de entrar dinheiro.