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Coluna: Cantinho do Mário (11/06)

sáb, 11 de junho de 2022 11:36

CANTINHO DO MÁRIO

AÍ DAQUELES, AÍ DE NÓS.

Estamos novamente em um ano político, alguns candidatos usam de todos sistemas inimagináveis para se reeleger, preocupam-se unicamente com o poder e sua reeleição, uns chegam ao cúmulo de dizer que a política é uma cachaça, entretanto ai daqueles que brincam com a esperança do povo. Existem duas leis sancionadas por Deus que no fim da aventura nos enquadram’: Lei de Justiça e Causa e Efeito. Na hora do chorar e ranger de dentes todos se dizem inocentes e como ninguém fica para semente a lei se cumprirá. Outros são corruptos, ai daqueles que corrompem para tirar proveito da corrupção, que envenenam o mundo pela volúpia de caminhar impunemente entre ruinas. Ai daqueles que fazem da mentira a verdade de suas vidas, ou daqueles que usam os simples como degraus de sua vaidade e instrumentos de sua ambição, ou daqueles que roubam ao próximo a alegria de existir, usam o dinheiro e o poder para prostituir humilhar e deformar a moral das pessoas simplórias. Ai daqueles que se atordoam, através do álcool, das drogas, de atos ilícitos para fugir as próprias responsabilidades e se fazem de fracos no instante da tempestade. Os tempos de mudança estão aí, só não vê quem não tem os olhos de ver e ouvidos de ouvir, o tempo da matéria finalmente encontra seu ocaso. Não tenham dúvida que o sistema ainda resistirá, as mudanças sempre causam resistência, contudo a transformação do planeta e o progresso do ser humano estão definidos. Tudo indica pela posição das pessoas que detém o poder que farão o que puderem para adiar a alteração do “modus vivendi” da humanidade, isso não lhes convém, como se abre mão de costumes milenares? Nossas tendências falam mais alto que a razão. Vivemos de fantasias que nos confundem os olhos. Se pudéssemos nos afastar da Terra e olhar para o nosso irrisório tempo de vida, veríamos que é um tempo muito limitado, um estalar de dedos frente a eternidade da alma e que nossos “amores” são efêmeros. Foram criados para dar um sabor e interesse pela vida, sem o que nada nos prenderia aqui, mas ceder as tentações ilusórias e fazer disso o único motivo de nossa passagem por aqui é falta de siso e de visão racional. Precisamos de ser austeros em nossas escolhas, tudo tem um preço. Portanto ai daqueles que se acomodam, a tudo se resignam, a tudo se entregam sem lutar. Ai daqueles que alugam suas consciências, transacionam com a honra, especulam com o bem, açambarcam a felicidade alheia e erguem virtudes falsas sobre pântanos. Ai daqueles que concordam em morrer vivos, esses são aqueles que elegem e reelegem o mal só para arrumar o seu lado. Aí de nós. (Baseado em uma mensagem de Paulo Bonfim.)

MÁRIO FERREIRA.:

 

 

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