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Casos e histórias pitorescas de Araguari

sáb, 17 de janeiro de 2015 07:00

abertura Cantinho do Mário
Nos tempos de minha juventude, havia muito respeito durante a Semana Santa. O comércio não abria as portas, as pessoas tiravam o chapéu durante a passagem da procissão, falava-se mais baixo etc.

Havia muito movimento na Matriz, de lá saia uma procissão quilométrica que percorria várias ruas da cidade e era tanta gente que, quando o início da procissão depois de sua longa caminhada estava voltando e entrando na praça da igreja, ainda tinha gente se juntando ao seu final e saindo da mesma praça.

O ponto alto da comemoração era o sermão do saudoso Padre Nilo que levava lágrimas aos olhos dos mais sensíveis quando discorria sobre o martírio de Jesus. Mas tudo nessa vida tem algo pitoresco.

Quando a procissão chegava à rua Marciano Santos passava em frente a um bazar pertencente a um conhecido nosso. Ele não dava a mínima e nem baixava as portas do estabelecimento e ainda sorria quando aquelas mulheres que acompanhavam a procissão como protesto e sinal de repúdio faziam o sinal da cruz. Bons tempos.

Quem não em dinheiro…

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