Casa abandonada vira endereço de medo e insegurança no centro
qui, 18 de dezembro de 2014 07:46
A casa está localizada na esquina das ruas Martinez Rodrigues da Cunha e Dom Silvério. Foto: Gazeta do Triângulo
DA REDAÇÃO – Um espaço privilegiado, em plena região central de Araguari, se tornou endereço de medo e insegurança de moradores. Abandonado há vários anos, o imóvel situado nas proximidades da praça do Rosário vira o destino comum de usuários de drogas e moradores de rua.
Quem convive diariamente com a situação, relata o transtorno recorrente nas imediações. “É um perigo constante. As pessoas consomem drogas, brigam, gritam e fazem festas há um bom tempo. O barulho permanece durante toda a noite. Passar pela casa a pé nessas horas é fora de cogitação”, manifestou um morador que preferiu não se identificar.
Nesta quarta-feira, 17, a Gazeta do Triângulo acompanhou de perto a situação. Basta entrar no imóvel para encontrar vestígios das noites anteriores. Alimentos descartados, materiais utilizados para o consumo de drogas e até preservativos ganham a visão de quem passa pelo local. Nas paredes, mensagens de ameaças intensificam a apreensão dos moradores.
A casa está localizada na esquina das ruas Martinez Rodrigues da Cunha e Dom Silvério, que dá continuidade à avenida Joaquim Anibal. Mesmo quem mora apenas na região, sente o impacto do descontrole.
É o caso de Laila da Silva Costa Godoi. Para ela, trata-se de um problema que ultrapassa a insegurança, levando em consideração a posição estratégica do local.
“A situação é bastante delicada, inclusive faço caminhadas pela manhã e na maioria das vezes percebo pessoas deixando a casa. Em algumas ocasiões, até almoçam na garagem. O mais preocupante é a insegurança de todos que residem nas proximidades. Não sei quem é o proprietário do imóvel, mas recebi ligações de interessados em comprá-lo. Acredito que é um descaso muito grande, pois se trata de um local que poderia servir para diversas utilidades”, observou.
Diante do transtorno dos moradores, a reportagem entrou em contato com o secretário de Serviços Urbanos, Humberto Merola Júnior. Em entrevista, ele admitiu desconhecer o problema, mas garantiu que medidas serão tomadas a fim de controlar o quadro.
“Ainda não tínhamos conhecimento disso, mas vamos averiguar detalhadamente para reverter a situação. Iremos acompanhar de perto o imóvel e procurar a melhor medida a ser tomada. Aproveito para pedir o envolvimento ainda maior dos moradores, pois qualquer informação é fundamental para buscarmos soluções”, destacou.
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