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Cantinho do Mário – Vera Lúcia da Silva Arruda

sáb, 2 de junho de 2018 05:45

Abertura-cantinho

Natural de Araguari, nascida em 14/03. Pais: Professor Jarbas Ferreira da Silva (falecido) e Orondina Pereira da  Silva. Casada  com Décio Martins Arruda.  Filho Thiago. Tem duas netas: Maria Eduarda e Maria Fernanda.

Cursou primário e ginasial na Escola Estadual Professor Antônio Marques, o Magistério no colégio Sagrado Coração de Jesus, no período matutino.

Vera Lúcia da Silva Arruda

Vera Lúcia da Silva Arruda

Desejava com muita ansiedade conquistar um curso superior, contudo, as coisas só acontecem no momento certo em nossas vidas, assim que seu filho cresceu as oportunidades chegaram. Apoiada por seu marido estudou e se formou em Direito na Unitri, Centro Universitário do Triangulo.

Com uma vida profissional muito atuante, estagiou na Secretaria Civil do Juizado Especial de Araguari em 2002; trabalhou na secretaria do Trabalho e Ação Social com atendimento ao público e no auxílio as creches do Município.

Foi Secretária Executiva do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.  Atuou como Conselheira Tutelar por dois Mandatos consecutivos, de 2004 a 2006 e 2007 a 2009, sendo uma das mais bem votadas. Esteve como Assistente de Gabinete da Câmara Municipal de Araguari. Foi Analista Técnica Jurídica do Presídio de Araguari 2011 a 2014.

Em 2015 se candidatou novamente a Conselheira Tutelar e foi eleita com 611 votos, onde atua com muita competência e amor. Palavras dela: “Amo trabalhar em prol dos necessitados, tutelando vidas de crianças e adolescentes do município.”

Não é por ser minha prima a quem admiro muito, mas é pessoa cheia de vida, sempre disposta, de bem com a vida. Dedica-se ao que faz, sua profissão é sua vida.

Eu não acredito em nada por acaso, Deus sempre coloca as pessoas certas em seu devido lugar.

Um super abraço a minha prima e amiga que dá lição de cidadania, competência e dedicação a muita gente.

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

A filha do Zé era muito avançada para sua época, as pessoas geralmente viravam o nariz e caiam de língua na “doidivana”. Tava na boca das cajazeiras.

O Zé, muito religioso e sério, penava. Um dia apareceu por aqui um caixeiro viajante e se encantou com as tranças louras e o jeito tresloucado da menina. Ficaram noivos e se casaram em seis meses.

O Zé deu graças a Deus. Passaram o primeiro dia da lua de mel em uma pensão. No dia seguinte, domingo, o genro e sua filha estavam assentados à sombra de uma árvore em frente à sua casa quando o Zé, olhando para a rua, gelou e gaguejou:

-“Maria lá vem o cara com a menina, pelo jeito parece que não deu certo, acho que vai ter devolução.”

O sujeito vinha empurrando a moça que resistia. Quando se aproximaram estavam sorrindo e brincando. Aflita a Maria tomou a frente e perguntou: “- Que foi que houve?”

Os dois juntos responderam:

-“Nada, só viemos filar a boia antes de viajar.”

Até hoje o Zé esfria as mãos quando se lembra do fato. Não acreditaram na menina.

Quem não tem dinheiro..

Há! O Zé é bisavô e até hoje estão casados. Quem diria!

MARIO F. S. JUNIOR

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