Natural de Araguari. Nasceu no dia 29 de maio de 1938 e faleceu em 27 de janeiro de 2007. Pais: Teófilo Monteiro e Dolores dos Santos Monteiro. Foi casado com Elenice M. F. Monteiro. Filhos: Wanice T. F Monteiro; Carlos C. F. Monteiro; Silvana  F. M.  de Castro; M. Claudia  F. M. Beleza; Daniela Aguiar e Gustavo A. Monteiro. Teve 11 netos: Felipe Augusto M. Costa; Guilherme C. Monteiro; Natalia M. Costa; Camila M. de Castro; Andre M. Beleza; Caio C. C. Monteiro; Diego M. de Castro; Giovanna M. Beleza; Hugo M. Costa; João Gabriel A. Barbosa e M. Clara A. Barbosa.  Teve uma infância humilde, contudo foi um vencedor.

Foi empregado da Relojoaria Londres que ficava ali na rua Rui Barbosa.   Presidiu a ACIA – Associação Comercial e Industrial de Araguari por três mandatos, de 1973 a 1975, de 1979 a 1981 e 1991 a 1993, deixando na entidade a sua marca de entusiasta pelo desenvolvimento de Araguari, quando  trouxe  várias  agências  bancárias: Banco Itaú, Banco Bradesco,   e  estabelecimentos  comerciais: Magazine Luiza, Laticínios  Eva,  rodovia  Araguari-Indianópolis,  eletrificação  rural  pela  Cemig,  Supermercado  São  Jorge,Terraço  Hotel,  Colégio  Polivalente,  Junta  de  Conciliação  e  Julgamento,  Instituto  Brasileiro  do  Café, 3ª Vara de Justiça, Distrito Industrial, Indústrias Alimentícias Maguari, Agência Chevrolet –em duas ocasiões distintas, Lojas Wembley, Unitri,  rodovia Araguari-Caldas Novas, Agência Ford Triauto, asfalto Araguari ponte Wagner Estelita Campos.

Era presidente da Fundação Educativa e Cultural de Araguari e diretor da Associação das TVs Comunitárias de Minas Gerais. Aficionado pelo futebol obteve várias conquistas quando presidiu o Fluminense Futebol Clube.

Abaixo transcrevo parte da carta de um  colaborador que trabalhou com ele:

“Pude assim conhecê-lo: empreendedor, organizado, dinâmico e comprometido com o progresso de Araguari. Não tinha preguiça, era determinado, gostava de política, falava sem rodeios, com ele não existiam formalidades nem luxo. E como era decidido!” 

Para finalizar digo: ‘Que pena que nossa cidade ao seu tempo não teve uns dez homens como ele.’  Não sei se a cidade fez alguma homenagem para meu amigo e contemporâneo, ainda é tempo. Naquela época vivemos uma crise profunda, a população de Araguari estava diminuindo  com muita gente mudando daqui, esse homem inverteu a história. Nunca tantos deveram tanto a um homem só.

Um abraço ao meu hiper amigo onde estiver, e creio que não está descansando, Deus precisa de gente como ele. (Colaboradores: Silvana Castro, Honor Machado, ACIA )

 

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé realmente não toma jeito. Encontramo-nos no consultório do dentista e para puxar conversa lhe falei do caso macabro que aconteceu a alguns anos na vila…. hoje bairro…. e ele foi só atenção:

“ -Pois é disse eu… era uma Quarta-feira de Cinzas, o Otávio chegou mais cedo e pegou a sua mulher traindo-o com o Pedro. Não teve dúvidas pegou o trinta e oito e passou fogo nos dois e em seguida se suicidou com um tiro no ouvido.”

Ele se acomodou melhor na cadeira e disse:

“- Ainda bem que foi na quarta-feira.” Eu sem entender o comentário perguntei o motivo. Ele com a cara mais lavada respondeu:

“-Se fosse na terça-feira era eu que estaria neste momento na terra dos pés juntos. ”

Quem não tem dinheiro…