Cantinho do Mário – Celso Fonseca da Silva
sáb, 30 de março de 2019 05:36Natural de Araguari, nascido aos 5 de fevereiro. Filho de Azarias Inácio da Silva e de dona Rosemira Maria Fonseca. É viúvo de Rosa Maria Miguel da Silva. Filhos: Alexandre, Eletricista; Adriana, do lar e Alessandra, do lar.
Passou a infância e juventude em Araguari. Desde muito jovem trabalhava com seu pai na fazenda de sua propriedade. Com doze anos de idade foi treinar no infantil do Araguari Atlético Clube e encantou o treinador da época.
![Celso Fonseca da Silva](https://gazetadotriangulo.com.br/wp-content/uploads/2019/03/para-Cantinho-do-Mario1-533x400.jpg)
Celso Fonseca da Silva
Com dezessete anos foi jogar no profissional do Araguari e tinha como companheiros de equipe: Valtinho, Luiz Silva, Pombo, Rogério, Camilo, Batata, Quinzito, Ferreira, Hamilton, Sabonete e Mingau. Era um baita time, pena que não tem como jogar contra o time do Tite, aposto em outra lavada de 7 x 1.
Perguntem aos meus contemporâneos que ainda estão vivos, era de encher os olhos e ainda havia o Fluminense Futebol Clube que não ficava atrás. O apelido do Celso era “Sabonete” e molhado. Foi um dos mais fantásticos jogadores que vi em minha juventude; a bola pregava em seus pés, foi um ‘Garrincha’ que não teve oportunidade.
Com 23 anos deixou o futebol, resolveu se casar e voltou à lida novamente com seu pai na fazenda. Com o falecimento de seu genitor foi trabalhar no Expresso Araguari onde ficou por cerca de dezenove anos, aposentando-se. Hoje curte sua aposentadoria.
Aquela época não se parece com os dias de hoje, a maioria dos jogadores trabalhava para viver. Bons tempos.
Um abraço ao meu amigo Sabonete e seus familiares.
CASO E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI
Contamos uma breve história do Sabonete e agora é a vez de uma do Zé — que jogava no Fluminense.
O presidente da época nos disse que o Zé que era lateral do time, mas semianalfabeto e que um dia brigou com a mulher. No calor da briga pegou a Certidão de Casamento rasgou e jogou na cara da mulher dizendo:
“-Chega! Acabou!”
Eram onze horas da noite quando a mulher, se debulhando em lágrimas, bateu em sua porta pedindo ajuda e dizendo entre soluços:
“-O Zé rasgou a Certidão de Casamento, tudo acabado…, o que vou fazer da minha vida?”
Foi duro botar panos quentes, mas acabou bem.
Quem não tem dinheiro…
MÁRIO F. S. JÚNIOR
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