Nascido em 20 de julho Pais: Hugo Alessi e Ida Albina Alessi. É natural de Araguari (Chácara Esperança) onde hoje está instalado o Clube Recreativo Araguarino (Campestre). Sua esposa é a simpática senhora Nilza Alessi.

Iniciou sua vida trabalhando na Charqueada Hilda Ltda., de propriedade de seu pai de 1947 até 1951, enquanto estudava no Colégio Regina Pacis. Fez um concurso público em Goiás e foi aprovado para trabalhar na Antiga Estrada de Ferro Goiás, em Goiânia.

Dois anos depois veio para Araguari e foi contratado pelo Dr. Adalcindo de Amorim em 1954. Foi nomeado Funcionário Público pelo Prefeito Eduardo Rodrigues da Cunha em 1955. Ficou lotado no matadouro Municipal, por ter experiência anterior, de 1955 a 1964.

Em 1964, foi transferido para o cargo de arquivista, pelo prefeito Miguel Domingos de Oliveira. Trabalhou como oficial de gabinete do então Secretário Ronan Acácio Jacó. Foi nomeado Chefe de Departamento no governo Milton Lemos da Silva, posteriormente, assumiu  cargo de chefia no ISS da PMA.

No governo Fausto Fernandes de Melo foi Diretor Administrativo da Secretaria de Viação e Obras Públicas. Concomitantemente exerceu os seguintes cargos: Presidente da Junta Militar de Araguari de 1974 a 2008. Foi presidente do Conselho de Segurança Pública do Município de Araguari, Delegado Municipal. Foi Presidente da Loja Maçônica União Araguarina de 1997 a 2001.

Recebeu as seguintes honrarias: do Segundo Batalhão Ferroviário: Diploma de Honra ao Mérito. Da 7ª Circunscrição Militar de Goiânia: Honra ao Mérito e Prêmio Olavo Bilac.

Cidadão produtivo e sério, daquele tempo em que um fio de cabelo era documento. Funcionário público exemplar. Algumas pessoas são como os Bandeirantes, abrem caminho para o progresso daqueles que lhe vem após.

Desde que conheço o Alessi a cada dia renovo minha admiração pela sua pessoa, honesto, competente, idealista e de uma seriedade profissional impar. Trabalhei com ele quando foi o Presidente da Loja Maçônica Araguarina, o cara é incansável. Tenho a felicidade de ser seu amigo e irmão. Que Deus o abençoe e ilumine. Aquele abraço.

 

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé tem o sono muito leve. Em 2010, contou-me esta história que aconteceu com ele antes de se mudar para Araguari.

Tarde da noite ouviu uns sons estranhos. Levantou em silêncio e ficou assuntando os ruídos lá de fora, até ver uma silhueta passando pelo vidro do banheiro.

Sua casa era segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas.

Ligou para a polícia, informou a situação e o endereço. Perguntaram- lhe se o suspeito estava armado ou se estava no interior da casa.

Esclareceu que não e disseram-lhe que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois ele  ligou de novo e disse com a voz calma:

“-Oi, eu liguei há pouco porque havia alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Apaguei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12. O tiro fez um estrago danado no cara!”. 

Passados menos de três minutos, estavam na sua porta cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV, direitos humanos e outros. Eles prenderam o invasor que ficou assombrado com o aparato.

No meio do tumulto, um tenente se aproximou dele e disse:

“-Pensei que tivesse dito que matara o ladrão”. E ele respondeu:

“- Pensei que tivesse dito  que não havia nenhuma viatura disponível…” Quem não tem dinheiro….