Da Redação

A 21ª edição da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), a mais importante feira da cafeicultura irrigada da América Latina, foi aberta nesta terça-feira, 8, em Araguari. Aproveitando a participação do vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (PMDB) na cerimônia, o prefeito Raul Belém (PP) e outras autoridades aproveitaram para cobrar a urgente finalização das obras de duplicação da rodovia LMG-748, na saída de Indianópolis.

 

Raul Belém entregou um ofício ao vice-governador solicitando a demanda, com assinatura do “G8” formada pelas oito mais importantes entidades do município – Associação Comercial e Industrial de Araguari; Câmara de Dirigentes Lojistas; Ordem dos Advogados do Brasil (Subseção de Araguari); Fiemg Regional; Polícia Militar de Minas Gerais; Sindicato dos Produtores Rurais e Prefeitura de Araguari, além da Associação dos Cafeicultores de Araguari, realizadora da Fenicafé. “Enfim, é uma reivindicação da cidade”, disse o prefeito ao fazer a entrega da correspondência.

Momentos antes, o presidente da Câmara, Giulliano Sousa Rodrigues “Tibá” (PTC) havia cobrado maior atenção do estado em relação à obra durante seu discurso na abertura da Fenicafé. “Cobramos de novo do vice-governador e ele nos garantiu que iria se empenhar. Pedimos também ao deputado Leonídio Bouças (PMDB) que ficou de nos dar um retorno,” afirmou à reportagem.

De acordo com o vereador, uma das dificuldades para o término da obra seria uma questão envolvendo desapropriação em um determinado trecho. Antônio Andrade não concedeu entrevista sobre o assunto.

As obras de restauração da rodovia estavam paradas desde novembro de 2014 e fazem parte de um pacote que inclui serviços de idênticos em outros locais da rodovia. O prazo previsto para conclusão da obra era de 540 dias. O contrato no valor de quase R$ 43 milhões foi feito por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em julho de 2014.

As obras de duplicação da rodovia LMG-748 permaneceram paralisadas entre novembro de 2014 e julho de 2015. Em busca de solução para o problema, dois movimentos de protestos foram realizados pelos empresários do Distrito e as obras foram retomadas.

De agosto de 2015 até os últimos meses, o serviço passou por diversas interrupções. As condições no local continuam precárias; o trecho exige paciência dos motoristas, pois o abandono das obras deixou parte da rodovia intransitável, causando transtornos e colocando motoristas em risco além de prejuízos à economia local.