Aumenta o número de óbitos em Araguari causados pela covid-19
qua, 22 de julho de 2020 10:23Da Redação
As notificações relacionadas à covid-19 em Minas Gerais seguem para um momento de queda, conforme ressaltou o secretário de saúde do Estado, Carlos Eduardo Amaral, durante entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, 21. De acordo com ele, “possivelmente poderemos ter uma queda e a estabilização dos casos no Estado, mas os efeitos da pandemia devem continuar influenciando a vida dos mineiros, que tiveram que se adaptar a um novo normal”, disse.
No entanto, os dados do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) ainda assustam, pois, a taxa de letalidade da doença está mantida em 2,1%: o que resultou na morte de 2.071 pessoas. Além disso, há 95.566 casos confirmados no estado e 25.272 pacientes estão em acompanhamento. O informativo mostra ainda que Belo Horizonte continua sendo a cidade com mais casos confirmados de coronavírus no Estado, sendo 13.624 ao todo, além de 377 mortes. Na região do Triângulo Mineiro, Uberlândia que é a segunda da lista, se destaca com 10.415 e 169 óbitos.
Em Araguari, por sua vez, são 1.141 casos confirmados da doença e 22 mortes. No entanto, os dados ainda são diferentes daqueles divulgados diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde, que aponta para 1.189 diagnósticos positivos. Na última semana, havia se estabilizado a demanda por internações, no entanto, o número voltou a crescer, sendo registradas, conforme boletim epidemiológico atualizado, 33 internações em leitos de UTI e enfermaria.
Quanto ao número de pessoas que se recuperaram da doença, o município contabiliza 701 pacientes, que foram acompanhados pelas equipes da Secretaria Municipal de Saúde, que informou ainda que uma série de medidas tem sido adotadas pelo município. Dentre elas, está o fluxograma de atendimento para síndromes gripais/covid-19. Dessa forma, após a triagem realizada pelas equipes da Santa Casa e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o paciente é notificado de acordo com o seu diagnóstico e assim, será orientado caso seja necessário a realização de testes rápidos, exame ou isolamento domiciliar.
Diante dos dados, a orientação é para que os araguarinos mantenham os cuidados preventivos, como por exemplo, o uso de máscaras nas ruas e estabelecimentos, higienização das mãos e de ambientes, além do distanciamento social, que tem sido alvo de denúncias após a reabertura do comércio. “Temos visto grande número de pessoas nas lojas e não apenas do lado de fora dos estabelecimentos, como foi decretado pelo município. Essa situação pode influenciar ainda mais nos casos, pois, aconteceu exatamente isso quando as atividades comerciais foram liberadas da primeira vez. As pessoas não respeitam o distanciamento e continuam aglomerando”, ressaltou a professora Maria Abadia da Costa, que entrou em contato com a reportagem para falar sobre o assunto.
Na cidade, a principal preocupação é quanto ao crescente número de óbitos, que voltou a aumentar nos últimos dias. O boletim mostra que passou de 28 para 31 mortes confirmadas e seis suspeitas, sendo que uma delas ocorreu nesta terça-feira, 21. O paciente do sexo feminino tinha 61 anos de idade e pertencia ao grupo de risco.
Boa notícia
Os resultados preliminares de testes com vacinas contra a covid-19 são promissores: conforme verificou a reportagem, as principais pesquisas de vacinas conseguiram uma resposta segura e forte contra o novo coronavírus. Uma delas é da Universidade de Oxford, que já era considerada a mais avançada até agora e está na terceira e última fase de desenvolvimento. Dentre os primeiros voluntários, está à araguarina de 47 anos Denise Caluta Abranches, que é coordenadora de Odontologia do Hospital de São Paulo. O procedimento de Denise, como voluntária, teve início no dia 20 de junho, quando realizou a triagem com um médico, no intuito de entender como funcionaria o estudo.
Um mês após o início dos testes, também começaram, nesta terça-feira, os estudos para comprovar a eficácia da imunização desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. Em São Paulo, médicos e paramédicos que não foram infectados pelo vírus receberão a potencial imunização, na terceira etapa de testagem, para verificar a eficácia das doses. Além disso, uma comissão de pesquisadores internacionais avaliará os voluntários em consultas agendadas a cada duas semanas. A estimativa é de concluir todo o estudo da fase três em até 90 dias. A vacina será distribuída no âmbito do estudo para Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
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