Atraso no pagamento de motoristas do transporte escolar gera manifestação
qua, 8 de agosto de 2018 05:17Da Redação
Protesto acontece no intervalo dos serviços
Na manhã de ontem, 7, e desta quarta-feira, 8, motoristas que prestavam serviços de transporte escolar para a Reis e Tur – Reis e França Transporte e Turismo Ltda. – se manifestam em frente a empresa como forma de protesto pela falta de pagamento referente a quinze dias trabalhados no mês de julho.
O representante dos motoristas, o advogado Márcio Lieggio, informou que o débito da empresa com os trabalhadores é de aproximadamente 300 mil reais. A prefeitura rescindiu o contrato com a Reis e Tur no mês passado e o serviço de transporte escolar está sendo feito por meio de contrato emergencial com a cooperativa Sudeste Brasil com sede na região de Belo Horizonte. “Os motoristas estão prestando o serviço para esta nova empresa e, por isso, a manifestação ocorre no intervalo do trabalho”, ressaltou Lieggio.

De maneira pacífica trabalhadores aguardam posicionamento do dono da empresa
O contrato mensal da prefeitura com a empresa era no valor de aproximadamente 535 mil reais. Segundo o advogado, valor de aproximadamente 300 mil reais deveria ser pago para quase 110 motoristas. “Foram despesas que eles retiraram do bolso para arcar e ficaram no prejuízo, situação que está afetando diretamente as necessidades básicas das famílias”, disse o advogado.
Conforme informações da prefeitura, todos os débitos com a Reis e Tur foram quitados nas datas de 20 e 24 de julho.
De acordo com um comunicado emitido pela assessoria de comunicação da prefeitura, na tarde da última quinta-feira, 2, a empresa foi notificada, e recebeu a solicitação para que comprovasse, no prazo de 24 horas, o pagamento aos motoristas. A reportagem tentou contato com o representante da Reis e Tur, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno das ligações.
A empresa prestaria serviços ao município até fevereiro de 2019, em dois contratos totalizando dez lotes. Devido à paralisação dos motoristas contratados pela empresa, o transporte foi interrompido, gerando violação contratual. Após investigações internas, a secretaria de Educação enviou um pedido à Procuradoria Geral do município para que avaliasse juridicamente a rescisão de todos os contratos de transporte escolar firmados com a empresa.
Profissionais reivindicavam um realinhamento no preço pago pelo quilômetro rodado, mas o pedido não foi atendido pela empresa. Sendo assim, cerca de mil alunos, principalmente da zona rural, foram afetados.
Várias reuniões de negociação aconteceram entre os profissionais e a empresa Reis e Tur, mas sem sucesso. O valor pago pela empresa aos motoristas pelo quilômetro rodado era de R$ 1,57, mas eles pediam que o valor chegasse, pelo menos, a R$ 2,20. O desgaste dos veículos que transportam alunos para a zona rural foi levantado por vários motoristas, os quais alegaram que o valor pago pela empresa não cobria a manutenção do veículo.
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