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Assistentes Sociais, Pedagogas e Psicólogas solicitam valorização profissional

sex, 1 de abril de 2016 08:19

Da Redação

Salário base da classe é equivalente ao de profissionais de nível médio

As Assistentes Sociais, Pedagogas e Psicólogas, servidoras públicas das secretarias de Ação Social, Educação e Saúde, estiveram na Câmara Municipal nessa quinta-feira, 31, durante a sessão extraordinária, para solicitar apoio dos vereadores em relação à valorização profissional das classes.

Câmara não pode aprovar projetos relacionados a alterações salariais após o dia 2 de abril

Câmara não pode aprovar projetos relacionados a alterações salariais após o dia 2 de abril

 

De acordo com Eliane Guimarães Carrijo, psicóloga, o Executivo tem apresentado uma série de projetos relacionados a gratificações e abonos, para diversas categorias. “Nós ficamos de fora. Nosso salário base hoje é o mesmo de profissionais de nível médio, mesmo que tenhamos passado por uma faculdade. Meu curso teve duração de cinco anos e, depois de graduada, estudei a vida inteira, então, nós queremos reconhecimento e valorização”.

A psicóloga afirma que ainda não existe um Projeto de Lei direcionado à categoria. “Queremos ter os mesmos direitos que todos os outros servidores. Ainda não existe um projeto para nós, porque sempre que procuramos a prefeitura, eles afirmam que causaria um impacto na folha de pagamento. Escutamos isso na sexta-feira, 25, e na segunda-feira, 28, o Executivo enviou um projeto de gratificações para outra categoria. Queremos a ajuda dos vereadores para que cobrem do Executivo a igualdade e a isonomia salarial a que temos direito. Queremos que reconheçam a nossa existência como funcionárias da prefeitura”.

As servidoras afirmam ter participado de reuniões no sindicato para trabalhar o Plano de Cargos e Salários, envolvendo todas as categorias de funcionários. Uma servidora, que preferiu não se identificar, comenta que o plano possui diversos problemas e não respeita questões como o tempo de serviço. “Seguimos todos os trâmites corretos e fomos pegos de surpresa por essa situação de favorecimento de apenas algumas partes. Viemos então demonstrar o quanto estamos insatisfeitas com essa situação”.

Segundo o vereador Wesley Lucas Mendonça (PPS), as servidoras estão há mais de dois anos tentando resolver essa situação. “Elas tentaram seguir uma hierarquia, mas quem buscou apadrinhamento conseguiu. O governo fez o compromisso de rever todo o Plano de Cargos e Salários, porém, devido à desorganização, começou a enviar os Projetos de Lei fatiados. As categorias fizeram pressão e o Executivo nos enviou os projetos”.

O vereador afirma que, devido ao período eleitoral, após o dia 2 de abril, é proibido aprovar projetos relacionados a alterações salariais. “Por incompetência do governo, não temos tempo para receber o projeto e aprová-lo. Para seguirmos a legislação, ele teria que ser votado hoje”.

O presidente da Câmara Municipal, Giulliano Sousa Rodrigues (PTC) disse que os vereadores estão buscando uma alternativa junto ao departamento jurídico para que a prefeitura possa beneficiar a categoria de alguma forma. “De acordo com o jurídico, projeto para pleitear vantagens pode ser aprovado até o dia 2 de julho, então, vamos consultar novamente e nos reunir com o Executivo para que eles possam enviar o projeto que envolva essas categorias, cujos salários estão defasados e prestam um serviço de grande relevância para o município”.

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