Assassinato de Davi Dragão: acusado aguarda julgamento de recurso em Belo Horizonte
ter, 6 de maio de 2014 00:43DA REDAÇÃO – Provavelmente no próximo dia 14, a Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais irá julgar o recurso de Daniel Batista da Silva. Em Araguari, foi decidido que ele seria submetido a julgamento popular, mas a defesa recorreu da sentença de pronúncia, alegando ausência de provas do seu envolvimento no assassinato de David Bernardes, o Davi Dragão. Assim, somente após o resultado de Belo Horizonte é que o futuro do réu será definido. O relator do processo é o desembargador Júlio Cezar Gutierrez.
O Ministério Público entende que Daniel Batista cometeu homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que estava desarmada), na manhã de 9 de dezembro de 2011, na rua Pernambuco, na saída para Caldas Novas, a poucos metros do viaduto da linha férrea.
Conforme a denúncia, testemunhas disseram que Dragão conduzia uma bicicleta rumo ao bairro Goiás quando dois homens se aproximaram em uma motocicleta, cor preta. O passageiro efetuou o primeiro disparo. A vítima foi atingida e caiu. Outros cinco tiros foram desferidos, quatro acertando também na cabeça.
Na época da pronúncia, a então titular da Vara Criminal da Comarca, juíza Genole Santos de Moura justificou haver indícios suficientes retirados das provas dos autos a amparar a ida do réu a julgamento popular, sobretudo considerando as decisões extrajudiciais e o depoimento de uma testemunha, na delegacia e no Fórum.
A magistrada, no entanto, não acatou as qualificadoras, mandando Daniel Batista a júri por homicídio simples. Genole Moura ainda concedeu ao réu o direito de recorrer da sentença e aguardar em liberdade o julgamento, mas ele foi preso por outro crime em Caldas Novas, Goiás.
CO-AUTORIA
Daniel Batista da Silva assumiu à Polícia Civil o seu envolvimento no homicídio. Ele contou que pilotava a motocicleta de sua propriedade no momento dos fatos e teria declarado que combinou o crime com um amigo, pois havia sido ameaçado de morte recentemente por Davi Dragão, depois de um atrito no presídio de Araguari.
O jovem, que havia saído da prisão dois dias antes dos fatos, não revelou em seu depoimento o nome do comparsa, que efetuou os disparos.
Davi Dragão possuía uma tatuagem no antebraço direito com os dizeres “Deus cria, a mãe cuida e o homem mata”.
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