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Árvore cortada na avenida Minas Gerais tem embasamento legal e deve ser substituída

qui, 26 de outubro de 2017 05:26

por Tatiana Oliveira

Lei municipal exige substituição de todas as Ficus Benjamina até o final deste ano

Uma árvore cortada na avenida Minas Gerais causou polêmica nas redes sociais nos últimos dias. Trata-se de uma fícus benjamina, localizada na avenida Minas Gerais, perto do cruzamento com a rua Afonso Pena. Moradores afirmam que, “com as altas temperaturas do município, cortes de árvore só vão piorar a situação”, afirmou um araguarino em rede social.

De acordo com a secretaria do Meio Ambiente, a retirada foi aprovada por vistoria e tem embasamento legal. “Aquela árvore é conhecida como fícus e a lei 5259/2013 autoriza o corte de árvores desse tipo”, afirma a bióloga da secretaria responsável pela emissão dos pareceres, Priscila Petruco de Oliveira.

Lei exige retirada de árvores da espécie até o fim deste ano

Lei exige retirada de árvores da espécie até o fim deste ano

 

Conforme a lei, o plantio da espécie ficus benjamina é proibido desde setembro de 2013. Da mesma forma, todas as árvores da espécie que foram plantadas em logradouros públicos devem ser retiradas e substituídas por espécies adequadas até 31 de dezembro de 2017. “Estamos aguardando o período chuvoso para fazer o plantio de novas árvores”, afirma o secretário da pasta Hamilton Tadeu de Lima Junior.

A bióloga conta à Gazeta do Triângulo que a árvore foi retirada do local por uma solicitação conjunta entre moradores dos arredores e a secretaria de Serviços Urbanos. Segundo ela, as raízes da árvore estavam danificando patrimônio privado. “Além de ser exótica e não pertencer à nossa região, a fícus benjamina é muito agressiva. Sua raiz vai à procura de água, então ela estava entrando na tubulação de esgoto das casas da frente”, disse.

Autorização para cortes de árvores

Todo corte de árvore no município deve passar por autorização prévia da secretaria do Meio Ambiente. “A solicitação chega para a secretaria, a árvore em questão passa por vistoria de um biólogo e, após isso, a autorização é avaliada. Muitos pedidos são negados por não haver embasamento legal”, afirma o secretário.

Desde o mês de fevereiro do ano passado, a secretaria de Meio Ambiente regulamentou o trabalho de fiscalização do corte de árvores no município após a Câmara Municipal aprovar o projeto sobre a criação do sistema de proteção das áreas verdes e da paisagem urbana. Antes disso, a pasta não tinha autonomia para punir as pessoas, pois não havia lei que regulamentasse a ação.

A lei vigente é abrangente e inclui diversos assuntos. No caso do corte de espécies de ipês, o número de plantação deve ser dobrado, ou seja, a substituição é de 10 árvores para cada corte e não 5. Ao pedir a supressão, o solicitante deverá cumprir a legislação, caso contrário, está sujeito a multa de até cinco mil reais.

3 Comentários

  1. Guilherme caetano de sousa disse:

    Meu deus essa cidade so tem .noticias irrelevantes como nao e possivel q e tao morta assim uma .cidade de nais de 100 mil habitantes .nao e possivel q essa prefeitura na tem novidades bias pra poulaçao .ex empresas chegando .segurança top. Ensino. Como pode . isso entra semana e mais semanas esses jornais ficam trazendo so coisas fúteis

  2. Anônimo disse:

    Muito simples, quem achou ruim é só plantar em frente a sua residência uma dessa espécie para ver o que vai acontecer. Ela entra dentro das casas e arrebenta com tudo.

  3. Anônimo disse:

    Novidade? Kd o prefeito de Araguari. ..
    Coloca um chip nele….ACORDA ARAGUARI.

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